As mais antigas imagens de Thor, são oriundas da Idade do Bronze, encontradas nas inscrições rupestres que mostram homens com falo ereto e segurando machados. Amuletos de âmbar em forma de machado foram achados nas oferendas:
Na mudança para a Idade de Ferro, o machado usado pelos povos nórdicos desapareceu, sendo substituído pelo martelo; no entanto, o machado continuou desempenhando um importante papel na mitologia escandinava e germânica com respeito ao trovão e aos deuses a ele associados. Pedras com formato de machado eram considerados poderosos talismãs de força e proteção, principalmente se tivessem sido achadas após uma tempestade. Os machados de pedra e também outras armas de pedra (pontas de flechas, martelos), eram valorizados como detentores do poder do trovão e símbolos de Thunar, cujo nome significava "trovão" . Acreditava-se que o trovão era causado pela passagem de sua carruagem e os raios, provocados pelo seu Martelo, que, no início do seu culto, era considerado um meteorito caído do céu, posteriormente atribuído à arte dos anões ferreiros. Thor era associado como Júpiter devido à sua habilidade de lançar raios, porém como características astrológicas ele se assemelha mais com Marte, por seu um deus guerreiro, impulsivo, belicoso e irascível.
O Culto de Thor era muito antigo e persistiu até o Século XI, sendo o deus mais amado e invocado pelos povos nórdicos, vários lugares guardam até hoje seu nome, assim como famílias das Ilhas Faroe se consideravam seus descendentes. Ele era invocado no seu principal festival, de Yule, fazendo uma enorme fogueira com troncos de carvalho - sua árvore sagrada (Oi? Hobbit?, Thorin, Oakenshield?) - pedindo que concedesse ao povo suas bençãos para um favorável. As noivas usavam sempre roupas vermelhas, a cor a ele dedicada, os anéis de noivado tinham pedras vermelhas, por ser Thor o deus que abençoava com seu martelo as uniões.
Diferente de Odin - visto como deus dos nobres e guerreiros - Thor era o padroeiro dos trabalhadores braçais, fazendeiros ou camponeses, viajantes e comerciantes, até mesmo dos escravos. Descrito como um deus celeste, regente do trovão e do relâmpago, era também a personificação da força e do poder do guerreiro, que lutava sem cessar com os gigantes, protegendo Midgard, a morada da humanidade, da destruição. Amplamente cultuado e reverenciado, Thor era o protetor dos vários aspectos da vida Humana e dos ritos de passagem masculinos, defendendo as comunidades dos cataclismos naturais e proporcionando a fertilidade da terra. Foram encontrados mais templos e altares a ele dedicados do que a, qualquer outra divindade; amuletos com seu símbolo sagrado - o martelo, pendurado em uma corrente de ferro, aço ou prata - continuaram a ser usados até depois da cristianização - o Rei Olaf Tryggvason, conhecido como Olavo I da Noruega (em norueguês Óláfr Tryggvason, teve um papel enorme na cristianização dos Vikings, fazendo a primeira Igreja Cristã) - coexistindo com o crucifixo, até que, finalmente, os amuletos pagãos foram substituídos pela cruz cristã. No final da era pagã, Thor passou a ser visto como o principal adversário de Cristo e um sério empecilho na cristianização dos povos nórdicos, seu culto sendo proibido e seus adeptos, perseguidos (Primeiro serviço secreto? será?).
Thor era filho de Odin e Jord, Mãe da terra; do seu pai herdou os poderes do ar, vento e tempestade; da sua mãe recebeu o seu imenso poder, representado pelo cinturão mágico Megingjardh (Megin significando "poder sobrenatural"). Desta forma, ele uniu o céu com a terra através do relâmpago e da chuva, e era invocado pelos camponeses para trazer as tempestades benéficas que acordavam e fertilizavam a terra, afastando as tempestades com granizo que destruíam as colheitas.
Sua aparência era de um homem enorme, corpulento, vigoroso, com barba e cabelos cor de fogo (diferentemente da MARVEL), penetrantes olhos azuis cuja risada parecia o estrondo do trovão. Usava uma túnica e botas de pele de urso, seu famoso cinturão de força e poder, luvas e elmo de ferro, andando em uma carruagem pesada de bronze, puxada por enormes bodes pretos, de cujos cascos saíam fagulhas de fogo. O seu apetite era renomado pela gula e voracidade, compatível com sua grande vitalidade e força física; ele devorava até mesmos os bodes de sua carruagem, devolvendo-lhes a vida em seguida ao impor seu martelo sobre eles. O seu prazer em comer e beber era compatível com sua vitalidade, força e vigor físico.
Fica uma imagem, da internet, sobre o texto acima falando sobre a Rivalidade entre Thor e Cristo:
Muito bom o seu artigo !!! Parabéns !!!!
ResponderExcluirMuito obrigado, Allan!!
ExcluirCara existe algum tipo de Culto em SP capital, ou alguma reunião onde possa encontrar mais pessoas desta crença
ResponderExcluirSiga esta página, sempre rola algum encontro. https://www.facebook.com/CulturaPagan?ref=hl
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