terça-feira, fevereiro 7

A Descoberta das Runas.




“Suspenso na Árvore assolada pelo vento,
Durante nove dias e nove noites fiquei.
Trespassado por uma lança, uma oferenda para Odin,
Eu mesmo me sacrificando e oferecendo-me a mim.
Amarrado e suspenso estive naquela Árvore
Cujas raízes têm uma origem desconhecida aos homens
Ninguém me deu algo para beber,
Ninguém me deu pão para comer.
Ao espreitar as profundezas abaixo de mim,
Agarrei avidamente as runas,
E apossei-me delas, dando um grito feroz.
Depois caí da Árvore, perdendo os sentidos.
(…)
Bem-estar eu alcancei com as runas, sabedoria também,
Amadureci e alegrei-me com meu crescimento.
Cada palavra conduziu-me a novas palavras,
Cada ato proporcionou-me novos atos e escolhas.”
- “Havamal”, estrofes 138 e 139

Nenhum comentário:

Postar um comentário