sexta-feira, junho 29

Vikings




Hoje, de um modo um tanto controverso, a palavra viking também é usada como um adjetivo que se refere aos escandinavos da época; a população escandinava medieval é denominada frequentemente pelo termo genérico "nórdicos".
A etimologia da palavra é um tanto incerta. A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a uma "cidade mercadora", da mesma forma que burg significa "lugar fortificado". Sandwich e Harwich, na Inglaterra, ainda mostram essa terminação, e Quentovic, a recém-escavada cidade portuária dos francos, mostra a mesma etimologia. A atividade mercantil dos vikings está bem documentada em vários locais arqueológicos como Hedeby. Há quem acredite que a palavra viking vem de vikingr do nórdico antigo, língua falada pelos vikings, mas eles não se denominavam assim; este nome foi atribuído a eles devido ao seu significado: piratas, aventureiros ou mercenários viajantes. Os vikings são escandinavos, que por sua vez, são um povo germânico, sendo provenientes dos Indo-Europeus. Os vikings a partir do século VII começaram a sair da Escandinávia, indo para as regiões próximas, devido a uma superpopulação e até problemas internos, como no caso de Erik, o Vermelho que foi expulso da Noruega e da Islândia por assassinato, além da motivação pelo comércio e pelos saques das cidades européias. Os anais francos usam a palavra Normanni, os anglo-saxões os denominavam de Dani, e embora esses termos certamente se refiram respectivamente aos noruegueses e dinamarqueses, parece que frequentemente eram usados para os "homens do norte" em geral. Nas crônicas germânicas eles eram denominados de Ascomanni, isto é, "homens de madeira", porque suas naus eram feitas de madeira. Em fontes irlandesas eles aparecem com Gall (forasteiro) ouLochlannach (nortistas); para o primeiro eram algumas vezes adicionadas as palavras branco (para noruegueses) ou preto (para dinamarqueses), presumivelmente devido às cores de seus escudos ou de suas malhas.
Adão de Bremen, historiador eclesiástico germânico, afirmou, aproximadamente em 1075, que o termo viking era usado pelos próprios dinamarqueses. Ele escreve: "... Os piratas a quem eles[dinamarqueses] chamam de Vikings, mas nós (os germânicos) chamamos de Ashmen". Se a origem da palavra viking for escandinava deve ser relativa à vig (batalha), ou vik (riacho, enseada, fiorde ou baía). Se por outro lado, a palavra viking não for de origem escandinava, pode estar relacionada à palavra "acampamento" - do inglês antigo wic e do latim vicus.

Expansão

As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:
  • Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul da Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto o Grande, chegaram mesmo a ocupar o trono inglês.
  • Os suecos navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado russo, e pelos rios ao sul para o Mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino.
Território e viagens dos Vikings.
Mapa mostrando os assentamentos escandinavos nos séculos VIII (vermelho escuro), IX (vermelho), X (laranja) e XI(amarelo). O verde indica áreas sujeitas a frequentes ataques vikings.
  • Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, ocupando as para as Ilhas Faroé, Shetland, Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a Islândia em 825 (monges irlandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses. Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Eriksson da Groenlândia, que a chamou de Vinland. Um pequeno povoado foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio provocaram o fim desta colónia poucos anos. Os restos arqueológicos deste local - L'Anse aux Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Os Vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordeste de Mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do século VIII, os suecos faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram de lá com um favorável acordo comercial do imperador bizantino. Depois chegando até a Sicília.
Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do século VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso monastério insular de Lindisfarne, na costa Leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o monastério, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.
Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo Rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França.
Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.
Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França, Portugal e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente, fundando a efêmera colônia de Vinland, no atual Canadá.

Declínio 

Após décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se mais eficiente e, depois da introdução do Cristianismo na Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia) em substituição das nações Viking em meados do século XI deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram sumindo. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram franceses e os Rus tornaram-se russos.
A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período de cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e ideias da religião dos vikings passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns exemplos dessas cristianizações das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre – considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin – cujos símbolos são coelhos e ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo de uma variação de seu nome, Ostera).
Na Rússia, os vikings eram conhecidos como varegues ou varegos (Väringar), e os guarda-costas escandinavos dos imperadores bizantinos eram conhecidos como guarda varegue. Outros nomes incluem nórdicos e normandos.

Mitologia e religião


Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano, como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll e Hati, filhos de Fenrir (que segundo o Ragnarök, devora Odin em batalha, morrendo em seguida); o sol seria uma deusa e a lua um deus, chamado Mani. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada pelo deus Heimdall. A Deusa-Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram, Odin, Thor e Njord.
A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia idéias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em “andares” e todos estavam unidos a uma enorme árvore, chamada, Yggdrasil. Estes “andares” eram diferentes e possuíam características especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem, Midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamado de Jotuns) habitam e era governado por Thrym, gigante que roubou o Mjolnir de Thor para trocá-lo por Freya. Os outros mundos são, Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava, cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam, são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).
Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que nenhum deus era tido como completamente bom nem mal, mesmo Loki sendo apresentado como provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.
Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, havia ritos, como a queima do corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na Dinamarca e na Ilha de Gotland. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a Njord.






terça-feira, junho 12

Casta ou Nome?




Um tempinho atrás eu estava no intervalo e um colega, de outra sala me fez a seguinte acusação:
"Gabriel, vem aqui e me prova que seu deus existe". Eu não querendo discutir sobre o assunto, lhe invitei para uma mesa e começamos a discutir sobre o cristianismo e o paganismo nórdico.

Eu para encurtar o assunto, sobre conhecimento de deuses e divindades whatever indaguei-o com essa questão:
"Amigo, me diga o nome de um deus 'meu'."
Ele todo elegante.
"Thor."
Agora me diga o nome de seu deus:
"Deus."
"Amigo, deus não é nome, é casta."
"Não, existe vários significados para ele, mimimimi"

Eu majestosamente fiz o exemplo básico:
"Caro amigo, se eu chamar aquela pessoa de COISA, ela irá saber que é com ela?"
"Não"
"E se eu chama-lo de Leonardo (seu respectivo nome)? Ele olhará? "
"Lógico"
"Então concorda, se eu chamar um dia 'DEUS', QUANTOS MIL DEUSES IRÃO OLHAR PRA MIM ?"

e o silencio se expandiu numa velocidade nunca antes vista.

Eu tomei a iniciativa de fazer uma leve pesquisa, sobre isso, vamos lá.


As fés monoteístas acreditam que há e só pode haver um único ser supremo. No politeísmo acredita-se na coexistência de diversas deidades (ou divindades). As concepções destes seres variam enormemente em cada cultura, mas a palavra Deus em português (e as traduções em línguas neolatinas) é referida para designar todos estes conceitos.
Religião abraâmica, também referido como monoteísmo do deserto, é uma designação genérica para as religiões que derivam da tradição semítica que têm na figura do patriarca Abraão o seu marco referencial inicial. Stricto sensu as religiões consideradas abraâmicas são: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Muitos nomes de Deus são comuns entre as três religiões, principalmente entre o Judaísmo e o Cristianismo, já que este é derivado daquele.

Judaísmo
O tetragrama
Dentro do judaísmo, o nome mais importante do Criador é o que conhecemos como tetragrama, nome dado às quatro letras que formam o nome da divindade. Este nome é em hebraico יהוה (YHWH), que de acordo com a tradição judaica é a terceira pessoa do imperfeito no singular do verbo ser . Esta teoria é baseada no Êxodo capítulo terceiro, versículo décimo-quarto, constitui a base do monoteísmo judaico-cristão.
Devido ao mandamento de não pronunciar o nome do criador em vão, desenvolveu-se entre os judeus um profundo sentimento de reverência para com esta palavra, de forma que a pronúncia correta tornou-se restrita, somente utilizado em ocasiões de extrema solenidade como no dia do Yom Kippur. Em outras ocasiões, pronunciava-se Adonai (meu Amo, meu Senhor) em lugar do nome do Criador. Com o tempo, esta pronúncia perdeu-se e qualquer tentativa de se estabelecer a pronúncia correta é sujeita a discussões diversas.
A forma reduzida do termo Yah é utilizada como prefixo e sufixo de diversos nomes hebraicos como Yehoshua (Yah no início: Yah + Hoshea), Yermeyahu (Yah no final + u), entre outros.

Adonai
A palavra Adonai vem do hebraico אֲדֹנָי, plural da palavra Adon (SenhorAmo). Esta palavra era utilizada pelos fenícios para o deus pagão Tamuz e era o nome do deus grego Adonis. Os judeus utilizam esta palavra em relação a YHWH no lugar de pronunciar o tetragrama em orações e ocasiões solenes. Coloquialmente, utilizam a palavra HaShem (O Nome) para referir-se ao Criador. Quando os massoretas adicionaram a pontuação vocálica ao texto das escrituras, as vogais de Adonai foram adicionadas ao tetragrama para que se fosse lembrado que deveria ser lido Adonai no lugar do tetragrama. Esta vocalização criou a palavra Yahowah.
Em português, Adonai é traduzido geralmente como Senhor.

Ehyeh-Asher-Ehyeh

O nome Ehyeh (hebraico: אֶהְיֶה) vem da frase אהיה אשר אהיה "ehyeh-asher-ehyeh" (Êxodo 3:14), geralmente traduzida como Eu sou o que sou.

El

A palavra El aparece em diversas línguas semíticas como o fenícioaramaico e o acadiano. No hebraico אל significa originalmente acima , elevadoalto, e é utilizado para deuses pagãos e para o Criador de Israel, geralmente sendo associado a atributos da divindade como em: El Elyon' ("O mais Elevado"), El Shaddai ("O Elevado Todo-Poderoso"), El Hai ("O Elevado Vivo"), El Ro'i ("O Elevado que Vê"), El Elohe Israel ("Elevado, o Elevado de Israel "), El Gibbor ("O Elevado Forte "). Também é utilizado como sufixo de nomes hebraicos como GabrielDanielRafael e outros.
Em português, El e Elohim são geralmente traduzidos como Deus.

Elohim

Termo comum usado nas escrituras hebraicas, Elohim (em hebraico: אלהים) é o plural da palavra Eloah (אלוה), considerado pelos estudiosos judeus como plural majestático (pluralis majestatis) ou de excelência (pluralis excellentiæ), expressando grande dignidade, traduzindo-se por "Elevadíssimo" ou "Altíssimo". Porém esse termo, na verdade, é uma deformidade equívoca da pronúncia do termo correto original "Ulhim", que ocorre a primeira vez no livro de Gênesis, na criação e significa "deuses" ou "entidades". Definido doutrinariamente como o conceito da Trindade.

HaShen

HaShem (no hebraico: השם) significa O Nome, e é utilizado durante as ocasiões normais da vida cotidiana, enquanto Adonai é utilizado no contexto religioso. Este termo não é bíblico, aparecendo a primera vez nos Rishonim (autoridades rabínicas medievais).

Yah

O nome Yah é composto das primeiras duas letras de YHWH. Aparece frequentemente em nomes hebraicos, tais como o do Profeta Elias. A expressao Aleluia ou Hallelujah, também é derivado deste, bem como o termo Jah do movimento Rastafári.

Cristianismo

Javé ou Jehová são vocalizações comuns do nome pessoal de Deus baseados no tetragrama hebraico.
A maior parte das Bíblias cristãs modernas removeu este nome em quase todas as sete mil ocorrências contidas nas Escrituras Hebraicas, normalmente usando a palavra Senhor ou uma alternativa semelhante.
A remoção foi causada num determinado período, por uma tradição, criada por judeus copistas, que passaram a ter receio de que o nome sagrado fosse usado ou pronunciado de modo indevido ou sem o devido respeito pelas pessoas que tivessem acesso aos textos sagrados.

Monoteísmo


Grande parte das vertentes cristãs herdaram do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência. Os teólogos do chamado Teísmo aberto discutem a atribuição destes atributos (ou parte deles) a Deus.
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.
A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David.

Jesus

Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano.
Há no entanto, uma recorrente discussão sobre a divindade de Jesus. Aqueles que questionam a divindade de Cristo argumentam que ele jamais teria afirmado isso expressamente. Os que defendem a divindade de Cristo, por sua vez, valem-se de versículos que, através da postura de Jesus e dentro do próprio contexto cultural judaico da época, deixariam clara sua condição divina.



Outros textos considerados sagrados

Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia, foram divinamente inspirados. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a DoutrinaConvênios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia.

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sexta-feira, junho 8

Opiniões Erradas, Comentários Errados.


Bom dia amigos, peço 1000 desculpas pela minha ausência no blog, mas enfim, as desculpas é assunto para outro post, vamos ao que interessa.

Toda manhã, minha avó ouve um certo sujeito que se diz Padre só por ter feito 1.000.000 de anos de Teologia que foram para a vala após o comentário dele de hoje, que foi assim:

"Não podemos nos render a ceitas e rituais de sacrifício, sacrifícios são obras do Demônio, quem é de 'Deus' é permitido fazer esses tipos de rituais, os auto-sacrifícios são rituais pagãos e não são de Deus, isso é do demônio, não podemos nos render as forças do demônio, somos mais fortes ..."

Essa parada foi me incomodando numa velocidade nunca antes vista. Como um PADRE (=> Padre é o título com que, nas línguas ibéricas, são chamados os fiéis católicos cuja função é, em primeiro lugar, segundo o concílio Vaticano II, pregar a Palavra de Deus contida, pelo cristianismo de denominação católica, na coleção de setenta e dois livros à qual dão o nome de "Bíblia", "Testamento" ou "Escritura", e dessa forma entendido como "protetor/pai, da palavra da Bíblia, Testamento ou Escritura", segundo entendimento de uma maioria de teológico católicos e não - católicos.) que estudou teologia, sabe das distinções das religiões, sabe que antes de seu poderoso salvador, Jesus, QUE POR UM ACASO, TAMBÉM FEZ UM AUTO-SACRIFÍCIO, existiram as crenças pagãs, porque talvez, NINGUÉM SABIA QUE SEU DEUS PODERIA EXISTIR!, não estou cogitando que ele existe ou não, até porque, se ele existir mesmo eu estou muito fodido, mas espero que ele tenha uma boa desculpa :3

Agora vamos a um pouquinho de historia.

A ciência tem comprovado que o ser humano é religioso por natureza. Deus nos criou com o desejo de adorá-Lo, mas o pecado corrompeu inclusive a espiritualidade da humanidade. Assim, ao invés de saciar o desejo de adorar alguém cultuando o verdadeiro Criador (Dt 6:4), as várias culturas criaram para si divindades de prata, ouro, pedra e madeira. E isso milênios antes de Cristo.

Existiram muitas "religiões" antes de o Salvador ter vindo a este mundo. Mas elas eram crenças culturais e não denominações religiosas organizadas, como as de hoje. Dos ensinos e sistemas filosóficos que existiram antes de Cristo, apresento alguns:

Paganismo greco-romano: Surgiu por volta do século 3 a.C. e se destacava entre o Império Romano até a ascensão do cristianismo. Cultuava vários deuses, inclusive os "espíritos" dos mortos. Refutação bíblica a essas doutrinas: Êxodo 20:2-6; Isaías 8:19, 20.

Religião egípcia: Surgiu aproximadamente 3.000 anos a.C. e cultuava vários deuses mitológicos, entre eles Amon (deus criador do Universo), Hórus (deus Falcão), Ísis (deusa do amor), Rá (deus do Sol), etc.

Judaísmo: A origem pode ser atribuída a Moisés, por volta do século 15 a.C. O judaísmo aceita os 39 livros do Antigo Testamento e rejeita o Novo Testamento (há grupos judeus, hoje, que aceitam toda a Bíblia). Refutação bíblica ao ensino de que o Novo Testamento não é de Deus: 2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 3:15, 16.

Islamismo: Surgiu por volta de 632 d.C. graças a Maomé, um mercador da Arábia. É uma religião monoteísta (acredita em um só Deus), diferente de algumas mencionadas no presente estudo. Não creem na divindade de Jesus Cristo e ensinam que Ele foi apenas um profeta. Refutação bíblica a essa doutrina: João 1:1-3 e 14; Colossenses 2:9.

Zoroastrismo: Surgiu por volta dos séculos 6 e 5 a.C. com Zoroastro, nascido na Pérsia. O ensino central é o de que o Universo seria uma eterna luta entre o bem e o mal. Refutação bíblica a esse ensino: Gênesis 1:31; Tiago 1:17.

HinduísmoReligião politeísta dos povos da Índia (existe em outros lugares) que surgiu entre os séculos 13 e 9 a.C. Creem na reencarnação e numa espécie de salvação pelas obras. Refutação bíblica a essas doutrinas: Hebreus 9:27; Efésios 2:8, 9.

Budismo: Fundado aproximadamente entre os anos 563 e 483 a.C. por Sidarta Gautama, o Buda. Além de adotar algumas crenças do hinduismo, entre elas a reencarnação, ensinava que a pessoa, "depois da morte e de constantes reencarnações", poderia chegar a um estado de desenvolvimento e quietude espiritual chamado Nirvana. Refutação bíblica a essa doutrina: Eclesiastes 9:5, 6 e 10; Filipenses 2:13 (até mesmo para ser bons precisamos de Deus. Não podemos nos aperfeiçoar sozinhos).

Jainismo: Surgiu entre os anos 599 e 537 a.C. com o indiano Nataputa Verdamana. Dentre os seus ensinos, se destaca o conceito de que existem "muitas verdades", dependendo do ponto de vista de cada um. Refutação bíblica: João 14:6, 17:17.

Confucionismo: Nasceu por volta do século 5 a.C graças a Confúcio. Uma das ideias desse sistema filosófico é a de que a natureza humana é essencialmente boa. Portanto, não há um conceito de pecado. Refutação bíblica: Romanos 3:23; Lucas 19:10.

Taoísmo: Provavelmente, surgiu no ano 604 a.C. Seu líder principal foi Lao-Tsé, contemporâneo de Confúcio. Não acreditam num Deus Pessoal. Refutação bíblica: Gênesis 1:26 e 27; João 10:30.

E não pode faltar, sabe qual ? :)

 Paganismo nórdico: é um termo utilizado para descrever as tradições religiosas comuns às tribos germânicas que habitavam os países nórdicos antes e durante a cristianização da Europa do Norte. O paganismo nórdico é um subconjunto do paganismo germânico, praticado nas terras habitadas por estas tribos germânicas em toda a Europa Central e Setentrional. O conhecimento atual do paganismo nórdico foi em sua maior parte adquirido através dos estudos dos indícios arqueológicos, etimológicos, e dos poucos materiais escritos do período.
Como a tradição textual naquela região só se iniciou com a cristianização, é difícil uma compreensão total da forma original da religião, contando-se apenas com o filtro da transmissão oral. Podem-se encontrar, portanto, diversas associações com outras mitologias - como a que costumeiramente é feita entre as nornas e as parcas, personagens da mitologia romana. As histórias narradas pelas Eddas, por exemplo, são episódios concebidos de maneira literária, com deuses nos seus papéis principais; representam, nas palavras do germanista e cientista religioso Jan de Vries, mais "especulação e imaginação poética" do que necessariamente representação da consciência coletiva.
Geograficamente estas tradições se estenderam do norte da Noruega até a Europa Central; porém enquanto alguns destes cultos foram disseminados por todo este território, outros parecem ter sido extremamente localizados, restringindo-se a determinadas áreas. Não existe qualquer topografia dos cultos ou história regional religiosa compilada a partir dos dados disponíveis, e qualquer generalização abrangente que envolva apenas alguns locais de culto em particular deve ser vista com alguma cautela.
Alguns estudiosos, como Georges Dumézil, sugerem que diversos elementos estruturais e temáticos dentro das ideias religiosas manifestadamente nórdicas encaixariam o paganismo nórdico dentro da estrutura básica da expressão pan-indo-européia das ideias espirituais como um todo.

Sacrifícios humanos: Os sacrifícios podia consistir de animais e humanos ou, simbolicamente, de objetos inanimados. Entre os nórdicos, havia dois tipos de sacrifícios humanos: aqueles realizados para os deuses nos festivais religiosos, e dos sacrifícios de serviçais, realizados em funerais. Um relato de uma testemunha de um destes sacrifícios de serviçais sobreviveu na descrição de um barco funerário, feita pelo autor árabe Ahmad ibn Fadlan, construído pelos Rus' (ancestrais dos russos), onde uma escrava havia se oferecido para acompanhar seu senhor na jornada ao outro mundo. Relatos de sacrifícios religosos entre os germânicos foram feitos por diversas fontes, como Tácito, Saxo Grammaticus e Adão de Bremen.

Heimskringla narra sobre o rei sueco Aun, que teria sacrificado nove de seus filhos, num esforço para prolongar sua vida, até que seus súditos o impediram de matar seu filho restante, Egil. De acordo com Adão de Bremen, os reis suecos sacrificavam escravos homens a cada nove anos, durante os sacrifícios do Yule, no Templo de Uppsala. Os suecos tinham o direito não apenas de eleger seus reis, como de depô-los, e tanto o rei Domalde quanto o rei Olof Trätälja teriam sido sacrificados após anos de fome.
Odin, principal deus do panteão nórdico, era associado com a morte pelo enforcamento, e uma prática possível de sacrifícios odínicos, através do estrangulamento, encontra apoio nas evidências arqueológicas - como os corpos perfeitamente preservados pelo ambiente ácido dos pântanos de turfa da Jutlândia, no qual estas vítimas teriam sido jogadas após serem executadas. Um dos mais notórios exemplos é o Homem de Tollund, da Idade do Bronze. No entanto, não existem relatos escritos que interpretem de maneira explícita a causa destes estrangulamentos, que podem ter outras explicações - como uma forma de pena capital.


Jesus Cristo não concorda com o dito popular de que "todos os caminhos conduzem a Deus". Para Ele, existem apenas dois caminhos: o que leva à salvação e o que leva à perdição: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mateus 7:13, 14). "A este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte" (Jeremias 21:8). (Grifos acrescentados.)

Portanto, não escolha qualquer religião ou sistema filosófico, porque há um só caminho. Cientificamente, duas coisas contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo (por exemplo: o ensino bíblico de que a morte é um sono [João 11:11-14] e o ensino budista da reencarnação) e, por isso, a religião ou filosofia de vida que você escolher poderá ser falsa e levar à perdição.

Não precisamos ficar confusos em meio a tantas religiões. A Bíblia revela que as pessoas sinceras serão guiadas pelo Espírito Santo no conhecimento da Verdade (leia João 7:17; 16:13; Apocalipse 18:4¹) e apresenta em Apocalipse 14:12 e João 13:35 (entre outros textos) as características da igreja de Deus aqui na Terra:

1. Guarda os mandamentos d'Ele, inclusive o quarto mandamento que ordena a observância do sábado em memória ao Criador - Apocalipse 14:12; Êxodo 20:8:11.

2. Tem o testemunho de Jesus, ou seja, conta com o dom de profecia para guiar as pessoas para mais perto de Cristo e da Bíblia - Apocalipse 14:12; 19:10.

3. Manifesta amor entre os irmãos da fé - João 13:35.

"Se alguém quiser fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo" (João 7:17).

Leandro Soares de Quadros

1. O termo "Babilônia" significa "confusão", e nesse texto do Apocalipse se refere a toda confusão religiosa que existe no mundo.