domingo, dezembro 30

Saturnália e Brumália




Durante os três primeiros séculos da nossa Era os cristãos não celebravam o Natal. Na Bíblia, não há referências sobre o dia do nascimento de Jesus Cristo, nem recomendações para esse dia fosse celebrado, como seriam seus aniversários de morte e ressurreição.
Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a origem do Natal não está no nascimento de Jesus. A festa natalina tem origem pagã, associada às comemorações denominadas Saturnália e Brumália.
A Saturnália, festa em homenagem ao deus romano Saturno, ia de 17 a 24 de dezembro. Era uma comemoração alegre, com muita dança, em que ricos e pobres conviviam igualmente, com os senhores servindo os servos, numa inversão de papéis.

No dia 25 de dezembro, imediatamente após a Saturnália, comemorava-se a Brumália, o nascimento do deus-sol, ou "o nascimento do Sol Invicto". A data, para eles, no Hemisfério Norte, coincidia com o solstício de inverno, dia "mais curto do ano", com menos horas de luz. A partir do solstício de inverno, as noites começam a diminuir, e os dias a aumentar.
Em tempos remotos, os persas também tinham seus deuses inspirados no sol, e comemorações nos dias 24 e 25 de dezembro.
No dia que corresponde ao nosso 24 de dezembro, os persas queimavam o seu deus Agni, construído a partir de um tronco de árvore, e colocavam outro, novo, em seu lugar.

Com o novo deus, os dias começavam a aumentar porque, segundo supunham, o seu deus jovem estava cheio de vigor para produzir dias maiores. Adoravam-no então com diversas solenidades aparatosas e sacrifícios humanos.
No dia seguinte celebravam um estranho ritual: no templo onde ficava o deus Agni, havia uma fresta na cortina do lado oriental, por onde penetrava o sol ao amanhecer. Os raios iam incidiam na parte posterior da cabeça do sacerdote, que era dotado de uma careca espelhada. Ao refletirem-se nela projetavam-se num espelho em forma de sol, e daí incidiam no deus feito de madeira.

Já a festa germânica pagã do solstício do inverno, a Yule, tinha como costumes principais os grandes banquetes, a folia, a troca de presentes, os enfeites e as árvores.

E como da comemoração da Saturnália e da Brumália chegamos ao Natal cristão?

Veja o que conta a "Nova enciclopédia de conhecimento religioso de Schaff-Herzog" (The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge):

"As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidas pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século IV), que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria (carnal) muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

quarta-feira, dezembro 26

DANK HEM, DANK HEM !!!



Um grande e nobre Hail para todos os, por assim dizer: Dankzijeiros, beleza ... melhor não.

Enfim bravos guerreiros, durante esse ano percorremos longos caminhos entre as montanhas ríspidas do norte, cavalgamos sobre as planícies do leste até os mares cinzentos do sul e sobrevoamos no lombo de um dragão pelos campos floridos do oeste, até que chegamos num ponto crítico de que fiz uma descoberta:

VOCÊS SÃO FODAS PRA CARALHOOOOOOOW

Esse ano, fiz pesquisas, li pra caralho, relembrei histórias que a mim foram contadas, me contaram mais historias relativas, complementei pensamentos e por mais incrível que pareça ensinei pessoas sobre nossa cultura, nossa religião, nossa mitologia.

Todo público leitor que pelo menos um dia clicou no link pra entrar no Dankzij, deixou um comentário (que diga-se de passagem, é importante pra caralho pra mim, mais do que as visualizações até), alguns comentário dizendo: Porra Anão, seu texto é bom pra porra continue assim ; Pow cara, valeu, sanou minhas dúvidas sobre tal coisa. Cara isso tudo é demais, o blog não é um Não Salvo, um Jovem Nerd de audiência, mas o público que eu tenho aqui, por mais que não os conheça levarei em minha jornada até o dia em que uma Valkirya vier buscar minha alma.


DANK HEM, PAGANBROEDERS!

OBRIGADO, IRMÃOS PAGÃOS!

Que Odin abençoe cada passo, cada atitude, ação, seja ela consequente ou não,

DANK HEM, DANK HEM, DANK HEM VOOR AL DAT BLONDE BEER!!

domingo, dezembro 23

O Ciclo Anual




Também chamada a Roda do Ano, o ciclo de Sabats é uniformemente celebrado por todas as correntes modernas de neopaganismo, uma celebração do ciclo do Sol e da Terra representados pela Deusa e o Deus.

O primeiro passo de qualquer praticante é estabelecer um forte laço com a Terra, entrar em sincronia com as estações e energias telúricas, e nestas datas energias especiais estão fluindo.

Yule (Solstício de Inverno no Hemisfério Norte, 21 de Dezembro): associado à Lua Nova, é o dia mais curto do ano, e o ritual simboliza o nascimento do Deus Sol, que ganhará a cada dia mais força; o deus recém nascido é o novo ano que se inicia, promessa e luz, e o Sol nascente é saudado em ritual. No hemisfério Sul o Solstício de inverno ocorre a 21 de Junho.
Yule é um período de recolhimento, meditação, reflexão sobre o mundo e sua vida, em que nos conscientizamos sobre nossos hábitos, temos de nos conhecer melhor para saber onde podemos nos aprimorar. A árvore enfeitada que é símbolo de Yule (beijão ae, fãs de Jesus ...) nos lembra da Primavera futura, mas em parte representa a nós mesmos, e o ato de decora-la deve ser imbuído de lembranças, sentimentos e projetos para o futuro. No hemisfério Sul, ao invés de decorar pinheiros, pode-se usar laranjeiras, pois a laranja lembra o fruto solar.

Imbolc (Candlemas, 01 de Fevereiro): os dias são mais longos, brotos surgem na terra. O ritual de limpeza e iniciação dão personalidade ao Deus, e existe mais consciência na disposição geral das coisas. Era uma data em que se celebrava a lactação dos rebanhos, havia luz mas ainda não havia calor. No hemisfério Sul ocorre a 01 de Agosto.
Imbolc é o tempo de focalizar no espírito criativo, a Deusa honrada em geral é Brighid, deusa da poesia, cura e manufatura de metais. Em tempos modernos ler um novo livro ou fazer um curso são atividades apropriadas para Imbolc, e também aprender técnicas artesanais, ou de cura.

Ostara (Equinócio de Primavera, 21 de Março): em toda a natureza existe brotos, nascimentos, o pulso da vida é tão intenso que tudo o que se plantar frutificará; o equilíbrio entre dia e noite representam a virgem e o Deus jovem que se encontram, estão atingindo a maturidade. O ritual barulhento com tambores e latas tem por função acordar a Deusa, a Terra. No hemisfério Sul o Equinócio de Primavera ocorre a 21 de Setembro.
Ostara traz uma época de tempestades, raios iluminam o céu escuro, e no hemisfério norte é possível sair para locais abertos pois está menos frio, passeios ao ar livre são uma atividade deste período. Os ritos pessoais de Ostara incluem plantar sementes que depois se acompanha crescendo, e na Europa os coelhos e ovos são também um símbolo deste período, as famílias se reúnem e decoram ovos com tintas naturais. 


Beltane (01 de Maio): a jovem Deusa e o jovem Deus se unem no casamento sagrado, e ritos de fertilidade como a dança ao redor do mastro e as guirlandas de flores selam a união. Rituais ao lado de fogueiras celebram o casamento sagrado, e cestas de prosperidade cheias de flores e frutos são dadas de presente. No hemisfério Sul ocorre a 01 de Novembro.
Beltane sempre foi a festividade mais ligada à Terra, e a mais animada entre os celtas. Uma atmosfera de alegria faz com que se demonstre gentileza a estranhos, e mesmo nos dias de hoje se tem o costume de trocar cestas, preparando especialmente a cesta de cada amigo com as coisas que ele gosta e símbolos das coisas que você lhe deseja. Comemorações na cidade dificilmente podem incluir uma fogueira, mas uma churrasqueira acesa congregando amigos tem o mesmo efeito, e as guirlandas de flores podem ser substituídas por pequenos ramos ou vasos colocados em seu local de trabalho e casa. 

Litha ( Midsummer, Solstício de Verão, 21 de Junho): associado à Lua Cheia, o dia mais longo do ano, a culminação da Luz que doravante levará ao decréscimo da quantidade de Luz. O Deus se torna consciente de que vai ser pai, e assume responsabilidades, a Deusa, plena de vida, emite Luz e regozija-se. No hemisfério Sul o Solstício de Verão ocorre a 21 de Dezembro.
Litha é um período de equilíbrio, em que balanceamos nossa busca espiritual com a vida real e suas necessidades, e oferecemos aos outros trabalho prático, que pode ser ajuda voluntária dedicada a qualquer boa causa. Uma boa faxina em casa, talvez uma pintura, novas cores ao redor, arrumar armários e doar o que não se usa podem trazer ordem ao espírito, e abrir caminhos para novos projetos. Antigamente se fazia bolos que lembram o símbolo solar (redondos, com um furo no centro), decorados com flores e sementes, e se usava roupas verdes.

Lughnasad (Lammas, 01 de Agosto): os frutos aparecem na vegetação e ocorre a primeira colheita, o ventre da Deusa cresce, o Deus está no ápice de sua força. Com o primeiro trigo colhido dão feitos pães coloridos. No hemisfério Sul ocorre a 01 de Fevereiro.
Lammas é o período de colher, escolher e de estocar alimentos. Fazer compras em mercados, feiras, e lojas de comida em geral pode ser um exercício ritual. Ao escolher as compras pensamos em cada um dos familiares que irão consumi-las, e em como os queremos bem e queremos que suas vidas frutifiquem. Pensamos em cada um que plantou, cozinhou, colheu, transportou, e transferimos a eles e ao seu trabalho nossas bênçãos. É hora de honrar nossos ancestrais, então nada melhor que uma refeição especial em família para agregar estes símbolos, tendo ao centro um pão especial, que é a oferenda feita com os grãos da colheita, e pães especiais devem ser preparados para as crianças, pois elas são as sementes de colheitas futuras. 

Mabon (Equinócio de Outono, 21 de Setembro): tempo de colheita, tempo do grande Deus / veado-rei ceder sua posição, fabricação de vinho, colheita de frutos. A Deusa chora por seu consorte, que para defender o povo partiu em batalha, e este é outro ponto de equilíbrio entre dia e noite, mas sabemos que gradualmente a noite vai ganhar terreno, gerando uma crise de consciência à vista das mudanças que estão por vir. No hemisfério Sul o Equinócio de Outono ocorre a 21 de Março.

Mabon é um período de morte e renovação, quando as folhas ficam douradas e as hortas se reciclam, e antigamente se abatia animais cuja carne seria salgada para consumir no inverno. Na cidade, a melhor forma de celebrar este sacrifício ritual, é doando o que não se usa mais, especialmente roupas, para pessoas carentes, ou fazendo tarefas que normalmente se considera um sacrifício, conscientes de que o sacrifício imprime autodisciplina. Muitas tradições consideram Mabon o tempo da água, e freqüentemente fazem rituais à beira do mar ou lagos, símbolos dos ciclos eternos das marés. Em geral, qualquer ritual ou reunião de Mabon deve haver muita música, canto em conjunto e companheirismo. 


Samhain (Noite da Almas, All Hallows Eve, 31 de Outubro): É o ano novo celta, a colheita terminou, as plantas morrem e suas sementes ficam dentro do solo gelado esperando pela oportunidade de crescer; a Deusa reina como Anciã e o Deus está do outro lado do véu, no mundo dos mortos (Summerland), de onde vê o nascimento de sua semente, o jovem Deus renascido. Este é o tempo de honrar os mortos, nos rituais sempre se reserva lugares para os parentes que já partiram se sentarem e se reunirem com os vivos, e vemos a trama da reencarnação girando eternamente a Roda. No Hemisfério Sul ocorre a 30 de Abril.

Samhain encerra o ciclo do ano, e no hemisfério Sul este período é marcado pela passagem mágica das borboletas, símbolo máximo da morte e renascimento, da impermanência e da liberdade. No hemisfério norte, é a chegada do frio. O espírito de Samhin é de encerrar de forma correta ciclos que passaram, desde amizades e empregos perdidos a relacionamentos longos que não mais são positivos. Na cidade, o foco de celebração é o Halloween, com doces e crianças, abóboras esculpidas e decoração com espigas de milho, castanhas e sementes de toda espécie. A frase pagã que descreve Samhain é: "Tudo que foi perdido se encontra novamente, sob uma nova forma, de um jeito novo".


quinta-feira, dezembro 20

Ragnarök, O Crepúsculo dos Deuses.




Farei diferente neste post, ao contrario de todos os outros posts já feitos aqui no Dankzij, hoje foi fazer apenas minha análise do Ragnarök, já que estamos numa data que todos estão falando sobre o Fim do Mundo, é bom que os pagãos saibam alguma coisa sobre o nosso fim do mundo.

Como todos os mitos, Ragnarök pode ser analisado sob vários ângulo e compreendido em níveis diferentes. O enfoque principal, porém, será sempre o processo cíclico de destruição e reconstrução, de morte e renascimento, assim como também é a jornada da alma, que passa por etapas de finalização e recomposição, para assim alcançar novos patamares de evolução.
Alguns escritores fazem um paralelo entre o Ragnarök e o Apocalipse bíblico sincretizando Baldur como Cristo, Loki com o Diabo e a corneta do deus Heimdall com a trombeta do Anjo (multiplique tudo isso por -1, if u know what i mean). Mesmo que tenha recebido adaptações e retoques cristãos - na transcrição ou tradução -, não se pode afirmar que o Ragnarök seja um plágio cristão, pois as influências cristãs e as descrições apocalípticas (dos livros e as proferiidas nos sermões após a conversão), não possuíam a base mítica e mágica das crenças pagãs nórdicas, que as precederam por séculos.
Além da existência de conceitos semelhantes sobre o fim do mundo em outras culturas e tradições - como a iraniana ou celta -, o desenlace do Ragnarök representa o fim inevitável de um universo múltiplo, criado pela união de forças opostas e antagônicas: Fogo/gelo, gigantes/deuses. Tanto nos poemas e sagas islandesas, quanto dos Eddas, no folclore dinamarquês e sueco, encontram-se crenças populares sobre o fim do mundo, como o navio feito das unhas dos mortos, os monstros que devoram o sol e a lua, a queda das estrelas, a destruição do mundo por um gigante que se libertou do cativeiro, a terra submersa no mar, entre outras semelhanças como as descritas no poema  "Völluspa". Outros povos antigos também temiam o fim do mundo e o melhor vaticínio é encontrado em um ensinamento dos druidas que diz:" A alma e o mundo são indestrutíveis, porém virá um dia em que o fogo e a água irão prevalecer".
A destruição pelo frio ou calor intenso (o que diga-se de passagem, está acontecendo em São Paulo ... rs) e a submersão da terra por inundações eram temas corriqueiros da vida da população da Islândia, onde geleiras, gêiseres, lagos de água quente e erupções vulcânicas faziam parte do cenário natural. A presença quase permanente do frio intenso, das chamas e das nuvens de fumaça, além das ondas gigantes invadindo as praias, eram lembranças reais das catástrofes naturais e habituais na Islândia. Às imagens reais foram acrescentadas, com o passar do tempo, a mitos e histórias, enriquecendo a compreensão e aceitação da verdade histórica e do substrato mitológico. Os mesmos elementos míticos que tinham criado o mundo - fogo e gelo - podiam se tornar agentes da sua destruição, que seria seguida de uma reconstrução. A descrição poética da emergência de um novo mundo, purificado de todos os males e regenerado para começar um novo ciclo, pode ser vista como uma mensagem de esperança e sabedoria, que expressava crenças pagãs pré-cristãs e revelava o desejo universal do renascimento da alma após a morte física.

Além das inscrições rúnicas pré-viking sobre as pedras memoriais, encontradas em Skarpaler, na Suécia citando a inevitável destruição do mundo, existem pedras gravadas com cenas que evocam as descrições do Ragnarök, como as de um monstro com a mão e o pé (assim como Vidar fez para estraçalhar a boca do lobo Fenrir, que tinha matado Wottan, seu pai), um homem tocando uma corneta, outro lutando com serpentes, dois grupos de guerreiros se enfrentando, entre outras semelhanças comas descritas no poema "Völuspa".
Acredita-se que, no século X, existisse um amplo acervo de lendas, informações míticas e folclóricas e sobre o fim do mundo e o extermínio de deuses e seres humanos, que serviu como fonte de informação popular, pagã e pré-cristã para o Völuspa.

Na Islândia algumas cavernas vulcânicas se chamar Surthellr e havia várias histórias sobre Surt, um gigante dos vulcões que provocava sua erupção, jogando chamas e fumaça para o céu (Surt habitava Muspelheim e era possessor de uma Espada Flamejante  que no Ragnarök usou-a para incendiar os palácios de Asgard). A erupção do vulcão Skaptar Yökul, em 1783, lembra a sequência de eventos descritos em Völuspa: tremores de terra, a desaparição do sol debaixo de nuvens de fumaça e cinzas, as chamas derretendo as geleiras, catástrofe real era idêntica a descrição do poema, por isso é fácil compreender por que a elaboração do mito surgiu na Islândia, onde a interação do calor e frio, vida e morte era um elemento da realidade cotidiana. Mesmo que a destruição pelo fogo e pela água fizesse parte dos temores atávicos de vários povos, ela era mais presente nas regiões distantes do norte europeu, onde havia longos e gélidos invernos, mares tempestuosos, erupções vulcânicas ocasionais e persistiram durante séculos as antigas lendas sobre o fim do mundo e o seu renascimento do mar.
Embora seja fácil observar e compreender a semelhança entre os fatores ambientais, as circunstâncias naturais e sua assimilação e adaptação no poema Völuspa, permanecerem alguns enigmas e fatos inexplicáveis na narração dos episódios relacionados à participação das divindades. São mencionados os atos heroicos e a morte dos principais deuses e a sobrevivência de alguns dos seus filhos. No entanto, apenas uma deusa - Sunna - é citada, a sua mãe tendo sido morta pelo lobo que a perseguia e a filha com o mesmo nome assumindo a missão materna no Novo Mundo. Nenhuma outra deusa, nem mesmo as Valquírias, são mencionadas na batalha final, nem nos eventos subsequentes a ela. Essa omissão é estranha e surpreendente, dando margem a diversas suposições e questionamentos sobre a ausência das grandes deusas como Frigga e Freyja, as regentes da terra - Erda ou Nerthus  - e principalmente, as Senhoras do Destino, as Nornes, que tudo sabiam e teciam fatos e tempos na sua intrincada teia cósmica e telúrica. Essa lacuna torna-se inexplicável dada a riqueza de detalhes dos outros eventos narrados pela vidente. Existe uma menção, no mito Vafthruddhnismal sobre a sobrevivência das divindades Vanir e a morte dos Aesir, que descreve a chegada de três grupos de mulheres sábias vindas do além-mar e tornando-se protetoras da terra. Talvez elas tenham sido as Nornes, as Disir e as Valquírias; no poema Völuspa menciona-se a chegada ao inicio do mundo de três mulheres gigantes, sábias e poderosas, cuja função era determinar o destino, englobando fatos positivos e destrutivos. Acredita-se que, além da possível omissão voluntária dos colecionadores e tradutores (monges cristãos) dos textos originais, estava implícita na visão da vidente e permanente existência das deusas, sendo elas expressões e manifestações do princípio divino feminino, responsável pela geração, nutrição e sustentação da vida.

A comprovação está na continuidade do planeta Terra, que, purificado pelo fogo, renasceu renovado do oceano, o ventre primordial gerador de vida. O casal que sobreviveu depois de se abrigar em uma gruta (útero da Mãe-Terra) ou nos galhos de Yggdrasil se tornou responsável pela população da terra, sendo protegido abençoado pelas forças celestes e telúricas em um novo ciclo. O fato mais importante e evidente é que nenhuma deusa provocou ou participou da guerra e da destruição do Ragnarök, pois se sabe que, desde smpre as mulheres - por serem as que geram e protegem a vida dos filhos - relutavam em enviar seus filhos para serem mortos ou feridos, ou quem sabe vangloriados nas guerras. Elas mesmas somente participavam das batalhas para defender a si próprias ou as suas famílias dos ataques, saques ou violências dos invasores.


HAIL ASGARD!

IN ODIN WE TRUST!

quinta-feira, dezembro 6

Nehalennia (Nehelennia), A Protetora dos Viajantes.

(Um altar para Nehalennia em DomburgHolanda. À sua direita está um cão, e nas mãos dela uma cesta de maçãs. - Pela escassez de imagens relativo a Nehalennia, peguei a do Wikipedia mesmo.)



Conhecida como uma deusa protetora dos viajantes, cujo altares foram encontrados nas ilhas do mar do Norte, próximas aos Países Baixos, Nehalennia também representava qualidades da Mãe Terra. Em muitas gravações sobre pedras, ela aparece segurando pães e maças, tendo ao seu lado um barco ou um cão com pernas longas, orelhas grandes e um focinho pontudo. Esse acompanhante canino aparece na maior parte dos monumentos que retratam Nehalennia e acredita-se que ele simbolizava a proteção oferecida pela deusa aos viajantes. O barco era um antigo símbolo dos deuses Vanir, que, assim como Nehalennia, eram cultuados em ilhas e associados com o mar e a terra.
Nehelennia compartilhava alguns atributos com as Matronas, conforme demonstram as oferendas de pães oblongos esculpidos nos seus altares, encontrados nas escavações arqueológicas e soterrados pela areia nas costas holandesas. Os pães oblongos reproduziam a yoni (órgão sexual) das deusas-mães e passaram a serem usados como substitutos das oferendas de animais. Escavações arqueológicas revelaram centenas de menires e altares com inscrições dedicadas a Nehalennia, comprovando a permanência do seu culto no litoral do mar do Norte, até os primeiros séculos desta era. Em um altar intacto encontrado na Holanda, coberto pela areia e datado do século I a.C., Nehalennia aparece setada em um trono segurando uma cesta de maçãs (símbolos de plenitude e renovação da vida [não confundir com a maça do Éden  PELO AMOR DE ODIN!]) e acompanhada por um cão (símbolo de proteção e de contato com o mundo subterrâneo), ou seja, os atributos associados à vida e à morte (Não sei porque o cachorro/mundo subterrâneo, foi como me contaram).

Nehalennia era invocada pelos marinheiros e todos aqueles que viajavam no mar; apenas da antiguidade do seu culto e da permanência do seu nome em Netherlands (Países Baixos), pouco mais se sabe a seu respeito. Os círculos de menires da Holanda chamados de hunnerbeds, as cestas com maçãs, os pães oblongos (duivekatar), os barcos e cães, são as poucas referências que permanereram sobre o culto de Nehelennia, quando eram invocados seus dons; a proteção nas viagens, a fertilidade e a abundância.


Se leram e gostaram e ficaram com qualquer dúvida, deixem um comentário que responderei o quanto antes!!

HAIL!



domingo, dezembro 2

Desbravadores Vikings.

Erick, the Red.


Erik, o Vermelho (também conhecido como Erik, o Ruivo, ou Eric), foi um dos famosos Vikings da história, talvez o mais famoso. Ele nasceu por volta de 940, na atual Noruega, no entanto foi banido de lá por ter matado um outro norueguês. Erik foi banido para a Islândia, onde foi reconstruindo sua vida com sua família até o ano de 980 quando, por razões desconhecidas, matou outro homem e foi banido novamente. Sem poder morar na Noruega ou na Islândia, Erik e alguns seguidores seus foram navegando durante dois anos para descobrir terras novas, e assim fizeram ao desembarcar na Groenlândia.
Para aumentar a população na Groenlândia, antes chamada de Greenland, puseram a ideia de que havia muita grama e pasto obviamente um terreno fértil para a criação de animais e construções de hortas.
Com a ideia de criar seu reino, independente da Noruega, Erik voltou para a Islândia para buscar novas pessoas e fundaram a cidade de Gardar e a vila de Brattahlid. Aos poucos foram chegando pessoas e a Groenlândia foi cada vez sendo mais habitada. O seu filho, Leif Eriksson (um adendo, antigamente o sobrenome das pessoas eram dado pelo Nome do Pai + Son do inglês = Filho, temos um exemplo claro nos HQ's da MARVEL: Thor Odinsson), que ajudou sempre o pai, introduziu o Cristianismo na Groenlândia, apesar da forte oposição deste. 
Cerca do ano 1000, chega à América do Norte que batizada de Vinland, em virtude de por ver ali cepas bravas. Erik morreu no ano 1000, deixando seu filho Leif Eriksson como seu sucessor em Brattahlid .



Leif Eriksson 



Estátua de Leif Eriksson em Reykjavík.Leif Ericson (islandês antigo: Leifr Eiríksson) foi um explorador popularmente conhecido como o primeiro europeu a descobrir a América do Norte e, mais especificamente, a região que se tornaria o Canadá. Era o filho de Eric, o Vermelho (Eiríkr rauði), um fora-da-lei norueguês, que por sua vez era o filho de um outro fora-da-lei, Þorvaldr Ásvaldsson. Sua mãe era Þjoðhildr. Seu pai fundou duas colônias nórdicas, a Colônia do Oeste e a Colônia do Leste, na Groenlândia, cujo nome foi de sua autoria.

Leif tinha boas noções de navegação e, por volta do ano 1000, acreditando em uma história de que havia terras além da Groenlândia, partiu daí para o sul para encontrar terras onde o frio fosse menos intenso.

Rumando para o sul, encontrou terras bastante arborizadas, e mais tarde sinais de povoamento, onde ele desembarcou para fazer contato com os habitantes nativos (os índios americanos). Leif chamou aquela terra de Vinland (para atrair mais nórdicos àquela terra, sendo que significa terra das vinhas) os habitantes locais de Skraelings, que quer dizer feios, já que os nórdicos eram loiros e ruivos de pele branca e os índios muito diferentes do que eles estavam acostumados.

A convivência com os índios foi pacífica durante os meses de acampamento, onde trocaram-se peles e couro por tecidos nórdicos. Leif fundou ali a cidade de L'Anse-aux-Meadows que tinha a população de cerca de trinta pessoas, e voltou à sua terra para buscar mais pessoas para aquela maravilhosa terra, porém soube que seu pai havia morrido e teve que assumir a vila Brattahlid em seu lugar. Mesmo assim pessoas continuaram a ir para a nova cidadezinha até o ano de 1012, quando a população indígena invadiu e destruiu todas as casas (algumas sobreviveram e foram encontradas, junto com resquícios de cerâmicas Vikings, em escavações realizadas em 1962, o que provou de fato a existência de Vinland). Em 1964, o presidente norte-americano Lyndon B. Johnson proclamou 9 de Outubro como Dia Leif Eriksson de forma a comemorar a chegada do primeiro europeu à América do Norte.

Por isso alguns historiadores preferem considerar como o real descobridor da América não Cristóvão Colombo, porém sim Leif Eriksson.

Na viagem de regresso, Leif Ericson resgatou um náufrago islandês chamado Þórir e a sua tripulação, um incidente que lhe viria a valer a alcunha de Leif, o sortudo (em Nórdico antigo: Leifr hinn heppni).

Acredita-se que Leif Eriksson tenha vivido entre os anos de 970 a 1020 da era cristã.


Ragnar Lodbrok



Ragnar Lodbrok ("Bermudas peludas", Nórdico Arcaico: Ragnarr Loðbrók) era um rei semi-legendário da Suécia e Dinamarca que reinou durante os séculos oitavo e nono. De acordo com o cronista dinamarquês Saxo Grammaticus, Ragnar pertencia à dinastia sueca Yngling. Tanto Saxo quanto fontes islandesas descrevem Ragnar como filho de Sigurd Ring, um rei da Suécia que conquistou a Dinamarca, mas eles não concordam com o local de residência principal de Ragnar; se era na Suécia ou na Dinamarca.

Inspirou um personagem da série de livros "Crônicas Saxônicas" do autor Bernard Cornwell.

Apesar de ser considerado quase como um herói em sua Escandinávia nativa, os relatos confiáveis sobre sua vida são apenas esboços, baseados principalmente em antigas sagas dos Vikings. Até mesmo a datação de seu reino é incerta: existem fontes que o datam de 750 a 794, ao passo que outras o consideram de 860 a 865. Nenhum dos dois períodos confere com o que se conhece dele: é provável que ele tenha tido poder como um barão guerreiro de cerca de 835 até sua morte em 865. Provavelmente só foi considerado rei nos últimos cinco anos de sua vida.



Harald Hardrada



Haroldo III Sigurdsson (em norueguês antigo: Haraldr Sigurðarson) (1015 — Yorkshire, 1066) foi rei da Noruega de 1046 até a sua morte, e era meio-irmão de Olavo II (Santo Olavo). Haroldo III da Noruega se casou com Thora, filha de Thorberg.

Quando seu irmão foi morto em uma batalha, Haroldo foi exilado. Ele decidiu partir para Constantinopla, onde seria chefe da Varangian Guard. Tempos depois, voltou à Noruega onde dividiu o poder com o filho de Olavo II, Magno I. Quando este último morreu em 1047, Haroldo tornou-se o único dirigente do país.

Haroldo foi morto na batalha de Stamford Bridge em Yorkshire, lutando contra Haroldo Godwinson, alguns dias antes da derrota deste último em Hastings.




terça-feira, novembro 27

Cultura Pagã!



DANKZIJ SAKSENBROEDERS! Estava eu fuçando pelas páginas nórdicas e pagãs Facebook a dentro, eis que me deparo com uma das mais organizadas e sinceras páginas: A Cultura Pagã.

Entrei em contato com seu proprietário que me passou os seguintes links:





Que tal todo o nosso contingente nórdico, dar um click no link e quem sabe encontrar algo que esteja procurando!

HAIL, ODDHIN!

Fenris (Fenrir, Fenrisulfr), o Grande Lobo.




Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel.

Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok (O D
estino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).

A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Fenrisulfr no édico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrirdurante o Ragnarök, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.
Fenrir tem dois filhos, Hati ("Odioso") e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema épico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde a Fenrir são dados os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).
A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil",(Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal ), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungandr e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir.
No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris-lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé".
Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris-lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.
Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho.
Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.



(Conteúdo retirado da página Mitologia Nórdica @ Facebook)


sábado, outubro 13

Sonhos.


Vamos fugir um pouco do foco do blog neste post, pois preciso compartilhar algumas ideias relacionadas à essas "ilusões".

As pessoas costumam relacionar sonhos com coisas impossíveis de se solucionar ou até mesmo conquistar. Outras fazem uma alusão as visões que normalmente aparecem enquanto você dorme.
A interpretação de sonho, segundo Freud deu um caráter cientifico a matéria ele aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a "realização de um desejo". A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.
Os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projetam imagens e sons, e de acordo com Freud como sabemos que os objetos nos sonhos são derivados de cargas emocionais, podemos através deles chegar a raiz ou seja as emoções que geraram essa imagem ou som. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Nos sonhos sua linguagem são o que Freud denomina símbolos.

Você não precisa de muito tempo para identificar um sonho de um desejo qualquer, basta você colocar em sua cabeça que você realmente deseja fazer isso, realizar alguma coisa ou até mesmo um plano feito a longo prazo.
Mas do mesmo jeito que alguns sonhos podem se realizar, eles podem se destruir, é uma questão de alguma frase mal interpretada, ou alguma ação mal aplicada.

Estava com esse pensamento a um tempo atras, mas não tinha plataforma para realizar isso, não queria fugir do foco do blog, até porque estou um bom tempo sem postar absolutamente nada.

Abraços! Hail Odin, hail and kill!




domingo, setembro 30

Forsetti (Forsete) O Justo, Aquele que Preside



Filho de Baldur, deus da luz, e de Nan, deusa da pureza, Forsetti era o mais sábio, eloquente e gentil dos deuses. Quando suas qualidades foram conhecidas, os deuses lhe reservaram um lugar nos concílios e decretaram a sua nomeação como padroeiro da justiça e da retidão. Sua morada era Glitnir, "o salão resplandecente", forrado de ouro e coberto por placas de prata. Lá eram recebidos todos que precisavam de resoluções legais ou de conciliações nos conflitos. Como regente da justiça e das leis, Forsetti presidia todas as assembleias e supervisionava os julgamentos. Diferente de Tyr, ele era invocado nas reconciliações devido à sua avaliação compassiva e benevolente, suas decisões sendo sempre corretas, isentas de sanções drásticas ou punições severas. Forsetti era descrito como um jovem louro, gentil e amistoso, parecido com seu pai luminoso, Baldur, invocado nas arbitragens, reconciliações e manutenção da paz.

Na tradição frísia, praticada no norte da Alemanha e na Dinamarca, cultuava-se o deus Fosite, equivalente de Forsetti. A sua lenda relata como 12 anciãos sábios foram incumbidos pela comunidade de colecionar as leis tribais e delas compilar um código, que representasse a base legal e unitária da nação. Após coletar as informações, os anciãos embarcaram em um pequeno barco para buscar um lugar isolado, onde pudessem deliberar a paz. Foram, porém, surpreendidos por uma tempestade o barco foi levado para lato-mar. Apavorados, eles invocaram o deus Fosite pedindo ajuda e logo depois, viram um homem desconhecido assumindo o leme do barco e levando-o para uma ilha segura. Ao desembarcar, o estranho jogou seu machado no chão e da rocha surgiu uma fonte, da qual todos beberam em silêncio, imitando seu salvador. Depois, reunidos em círculo, que sintetizava todos os regulamentos das várias tribos, coletadas pelos anciãos.

Ao terminar, o estranho desapareceu, e os anciãos declararam a ilha como lugar sagrado nomeando-a Helgoland, onde não podia acontecer nenhuma disputa ou violência. Essa regra foi seguida mesmo pelos vikings, que atravessavam o mar das proximidades, pois eles sabiam que ao infringir a lei, o seu navio naufragaria como punição.
Nessa ilha se passaram a ser feitas as assembleias Thing e os julgamentos precedidos de silêncio e invocação das bênçãos de Fosite, todos bebendo a água sagrada e sabendo que o deus iria presidir e orientar as decisões. Por ser um deus luminoso, as assembleias não eram realizadas nos meses de inverno, quando a escuridão impediria a clara visão e os vereditos justos.


domingo, setembro 9

Dicionário d'O Anão






• AEGIR  (Abrasileirado = Aeguir (O “G” para eles tem o mesmo som do nosso “GU” por exemplo: Vaga, Galinha, Viga e etc.)
Gigante famoso, Deus Vanir "Senhor do Mar", ele pode ser bom ou mau. Ran e ele possuem nove filhas ( Ondinas ). Ouro, prosperidade, tesouros afundados no fundo do mar, controla mentes e ondas.


• AESIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Principal raça dos deuses de Asgard. Os Aesir são liderados pelo deus Odin. Eles travam uma guerra com a raça de deuses da fertilidade chamados Vanir, que são depois integrados aos Aesir.


• ALAISIAGAE (Abrasileirado = alasiaguae – Como em “Aegir” o “G” tem o som de “GU”)
Deuses da guerra.


• ALFES (Abrasileirado = Da forma como se lê)

Outra família de deuses, independentes dos Ases e dos Vanes. Esta família não possui nenhum dos chamados "grandes deuses" e desempenhou na mitologia germânica um papel muito secundário.


• ALFHEIM (Abrasileirado = Alfrrain  -  O “H” rem o mesmo som que o nosso “RR”)
Região de Asgard onde moram os Elfos Luminosos.


• AMSVARTNIR (Abrasileirado = Amsvar’t’nir – O “T” tem um som mais apagado, como se fosse um “T” mudo. Exemplo: Post(em inglês))
Grande lago em Asgard em cujo centro fica a Ilha Lyngvi, onde os deuses aprisionam o lobo Fenrir.


• ANDNARI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Anão guardião de um fabuloso tesouro. Esse anãozinho tinha o poder de se transformar em peixe e de viver na água. Andnari foi capturado por Loki e deu-lhe um anel maravilhoso.


• ANGRBODA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Giganta amante de Loki, com o qual gerou as três monstruosidades Jormungand (a serpente de Midgard), o lobo Fenrir e Hel (a Morte).


• ANÕES (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Os anões, segundo a tradição popular, nasceram dos vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; conforme outra versão, surgiu dos ossos e do sangue de outro gigante da mesma família. Os anões tinham chefe e atribuições diversas; eram particularmente peritos nos trabalhos de forja. Os anões eram seres da mesma classe dos elfos, dos quais formaram uma categoria particular; em geral viviam sobre a terra; não eram belos, mas de inteligência superior, muitos deles conheciam o futuro; usavam grandes barbas. Entre os humanos, eram os mineiros os que tinham mais contacto com os anões, pois, trabalhando sob a terra, estavam no território desses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; quando um mineiro encontrava um anãozinho nas galerias subterrâneas, era sinal de quem um bom e belo "filão" estava próximo, pois eles só trabalhavam onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é célebre na poesia épica alemã: O Rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guarda; Siegfrid, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade. Os anões eram hábeis artífices; faziam não só armas dos deuses, mais também as jóias e brincos das deusas; Thor deve-lhes o seu famoso martelo, Freyr o seu navio mágico e o seu javali de ouro, Sif os seus cabelos de ouro, Freyja o seu colar de ouro, e Odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andnari, tinha o poder de multiplicar as riquezas daquele que o tivesse em seu poder. A crença nos anões foi sem duvida a mais popular de todas; no século XVlll, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formigueiros de pequeninos anõezinhos do mais agradável aspecto. Existem quatro anões guardiães dos quadrantes são eles Nordhri (Norte), Austri (Leste), Sudhri (Sul), e Vestri (Oeste).


• ASGARD (Abrasileirado = Da forma como se lê)
O primeiro dos três mundos do universo nórdico. É o reino dos deuses. Em Asgard está situada Valhalla, o palácio dos guerreiros mortos em batalha. Também em uma região de Asgard está Vanaheim, a terra dos Vanir e Alfheim, a terra dos Elfos Luminosos. Em Asgard estão também os palácios de cada um dos deuses, como também Gladsheim, o grande santuário na Planície de Ida.


• ASK (Abrasileirado = Da forma como se lê)
O primeiro homem, criado por Odin a partir de um freixo.


• AUDUMLA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
A vaca alimentadora, Mãe terra, nascida como Ymir, de gelo derretido. A vaca, para os germanos, era o ancestral da vida, símbolo da fecundidade. Das tetas da vaca Audumla corriam quatro rios de leite, alimentava-se do sal que o gelo continha, e que ela fundia ao lamber. Enquanto Ymir bebia o leite e ganhava novas forças, aconteceu que a vaca fez surgir, das cálidas gotas que salpicavam os rochedos cobertos de neve, outro ser vivo e de forma humana, Buri. Primeiro seus cabelos tomaram forma depois a cabeça e por fim o corpo todo. Buri, que gerou Bor, que gerou Odin, Vili e Ve.


• BALDER / BALDR / BLADUR (Abrasileirado = Da forma como se lê [independente da forma])
Filho de Odin e da deusa Frigg, Baldr a da raça dos Ases. Seu nome aparece raramente nos mitos e nas aventuras divinas; mas o episodio do qual é o centro se refere ao próprio drama do mundo. Na Escandinavia era venerado sobre o nome de Baldr; os germanos do Oeste, sobretudo, o honravam. Snorri Sturllasson assim o retrata : " Um segundo filho de Odin é Balder e deste só há o que dizer bem; é tão brilhante que emite luz, e há uma dos campos, tão branca, que foi comparada com o cílios de Baldr: ela é a mais branca de todas as flores do campo. É o mais sábio dos Ases, o mais eloquente e o mais benigno. Mas uma condição está ligada a sua natureza: nenhum de seus julgamentos poderá ser realizado. Habita uma mansão no céu chamada "Breidablink". "
Baldr é, também, juiz; encarnação da pureza e da beleza, seus julgamentos jamais se realizam, talvez para mostrar que a perfeição e a suprema beleza não são deste mundo.


• BERGELMIR (Abrasileirado = Bergue’l’mir  -  O “G” tem o mesmo som que o “GU” para nós e o “L” quando seguido de uma consoante fica com o som exato do “L”, ou seja o som fica mais apagado, como um “L” mudo)
Um gigante, pai de todos os gigantes. Ele e a sua esposa foram os únicos sobreviventes da inundação do sangue de Ymir.


• BERSERKS (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Guerreiros que ficavam como que enlouquecidos durante as batalhas e atacavam sem nenhum medo de morrer. Acreditava-se que eram protegidos por Odin. Em inglês existe a expressão "to go berserk," que quer dizer "ficar violento, enlouquecido, incontrolável."


• BESTLA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Buri, nascido do leite da vaca Audumla, teve um filho, Bor, e este desposou Bestla, filha do gigante, o qual descendia Ymir, da união de Bor e Bestla nasceram três deuses, Odin, Vili e Vé.


• BIFROST (Abrasileirado = Baifrost  -  Como esta palavra sofreu influências do “Inglês” o “I” passou a ter o som de “AI”)
A Ponte do Arco-Íris. Ponte de luz que liga o primeiro mundo, Asgard (o mundo dos deuses), ao mundo-do-meio, Midgard. Bifrost é guardada pelo deus Heimdall. Com a chegada do Ragnarok, Bifrost irá ruir.


• BILSKIRNIR (Abrasileirado = Bi’l’skinir  -  o “L” quando seguido de uma consoante fica com o som exato do “L”, ou seja o som fica mais apagado, como um “L” mudo
O palácio do deus Thor em Asgard.


• BOR (Abrasileirado = Da forma como se lê)

Pai de Odin. Bor era filho de Buri, que nasceu da vaca primordial Audumla.


• BORVERK (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Um gigante, disfarce usado por Odin para adquirir o hidromel da poesia.

• BRISINGS (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Colar maravilhoso feito por quatro anões com os quais a deusa Freyja dormiu para consegui-lo.


• BROKK (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Um anão, excelente forjador e joalheiro. Com seu irmão Eitri ele fez o Javali de ouro Gullinburtrsti, o anel de Odin e o martelo de Thor (Mjöllnir). Ele foi descrito como sendo pequeno e foi enegrecido de ferrarias.


• BRUDABLIK (Abrasileirado = Da forma como se lê)
O palácio do deus Balder em Asgard.


• BRÜNNHILDE (Abrasileirado = Brunrrild  -  O “H” tem o mesmo som que o “RR” para nós. Porém, a pronúncia “Brunilde” se tornou bastante comum como uma forma de Tradução para o Português)
A líder das nove Valquírias. Por ter desobedecido uma ordem directa de Odin, Brünnhilde perde a imortalidade. Odin fá-la adormecer sobre uma pedra no alto de uma montanha e cerca todo o local com fogo. Ela deverá ficar dormindo ali até que um guerreiro destemido atravesse o fogo, desperte-a com um beijo e despose-a. Esse guerreiro é Siegfried.


• BURI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Ser nascido do leite da vaca Audumla; foi pai de Bor que, por sua vez, gerou o deus Odin.


• BYGOL (Abrasileirado = Bigou  -  O “Y” tem o mesmo som que o “I” para nós.)
"Abelha de ouro " ou mel & TRJEGUL ( Tree-Gold ) "Árvore de ouro " ou âmbar: Nome dos gatos que puxam a carruagem de Freyja.


• CACHOEIRA DE FRANANG (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Cachoeira em Midgard onde Loki é capturado quando metamorfoseado em salmão.


• CERVEJA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Os antigos germanos gostavam muito de cerveja e hidromel; ainda que não fosse bebida sagrada, entrava em várias solenidades do culto. Bebia-se cerveja em todas as reuniões solenes, e o fato de beberem juntos constituía um laço mágico não somente entre os presentes, mas entre os deuses e os homens; para preparar a cerveja havia usos dos quais ninguém podia se subtrair, sob pena de sacrilégio. Para todas as reuniões importantes era tradição preparar imensas quantidades de cerveja, comummente obtidas lançado num grande vaso o que cada um trazia; era de regra continuar a festa e as libações até que o vaso estivesse vazio; só então a festa ou reunião findava. São Columbano, o envagelizador dos germanos, teve ocasião de ver uma desses monstruosos vasos de cerveja preparada para oferecer ao deus Wotan (Odin).


• CREPÚSCULO DOS DEUSES
(Em alemão, Götterdämmerung) É a quarta ópera da tetralogia de Richard Wagner "Der Ring des Nibelungen," que narra a morte de Siegfried e de Brünnhilde. Crepúsculo dos Deuses é a tradução da palavra Ragnarok.


• DAIN (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Soberano dos Elfos.


• DELLING (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Elfos Vermelhos do amanhecer ou leste, amante de Nott ou Nat.


• DISIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Seres Sobrenaturais. V. Hamingja.


• DOVREFJELD (Abrasileirado = Dovrefi’l’d  - O “J” tem o mesmo som que o “I” para nós e o “L” seguido de uma consoante, sempre tem um som mudo.)
Espírito das montanhas da Noruega.


• DRAUPNIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Anel mágico (segundo alguns, é uma bracelete) feito pelos anões para o deus Odin. Draupnir tem por característica produzir, a cada nona noite, oito anéis de igual peso. É um símbolo de riqueza e fartura.


• DROMI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Nome da segunda corrente confeccionada pelos deuses para tentar prender o lobo Fenrir.


• DVALIN (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Soberano dos anões.

• EDDAS (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Designa-se pelo nome de Eddas (que significa "bisavó") duas colecções de tradições que abrangem a mitologia escandinava e que narram as sagas dos deuses nórdicos.. O primeiro Edda, escrito em verso, traz o nome de Soemond Sigfusson (Soemond, "O Sábio"), sacerdote do século Xl, que quis conservar as ruínas das velhas crenças nacionais e pagãs. Nada prova que os 35 poemas que cantam os deuses e ou heróis foram compostos nos séculos VIII - IX e reunidos no século XI pelo diligente Soemond. O segundo Edda em prosa é atribuído a Snorri Sturleson, que comentou o Edda poético, preenchendo lacunas e apresentando uma exposição mais completa dos dogmas religiosos da Escandinávia, pôr volta de 1.200. Esta nova compilação abrange uma parte poética (espécie de Gradus ad Parnassum ) para uso dos jovens escaldas, e lendas mitológicas e heróicas que completam as da obra mais antiga. é no meio dessas obras que se encontram os elementos que formaram os Nibelungen e as canções de gesta dos povos nórdicos.
Os Eddas foram encontrados no século XVII na Islândia; o manuscrito mais completo, actualmente, é o de Worms, encontrado em 1628.


• EINHERJAR (Abrasileirado = Einrreriar = O “H” tem o som de “RR” para nós e o “J” tem o Som de “I”.)
São os heróis mortos em batalhas que são recolhidos pelas Valquírias e levados para Valhalla, onde eles passam os dias fazendo justas entre si e as noites banqueteando-se no grande salão, presididos pelo próprio Odin. Os Einherjar serão accionados no Ragnarok para lutar ao lado de Odin contra as forças do mal.


• ELFISCHE GEITER (Abrasileirado = Elfische Gueiter  -  O “G” temo mesmo som que o “GU” para nós.)
"Espíritos Élficos", seres sobre-humanos que habitavam a natureza e os elementos; em geral são passivos e benévolos para com os homens; podem, porém, trazer grandes desgraças aos mortais, quando são repelidos - V. Elfos.


• ELFOS (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Chamavam-se Elfos, no uso antigo das línguas germânicas, seres associados à vida da natureza e que o povo julgava residir nas águas, nos bosques, nas montanhas e, mesmo, no seio das flores; suas relações com os homens são diversamente descritas. A poesia inglesa da Idade Média os mostra como criaturas aéreas e luminosas, cheias de doçura e bondade; já os alemães da Germânica deles tinham receio, bem como o povo do extremo Norte (Dinamarca), pois acreditavam que eles podiam se irritar, às vezes sem motivo ou causa aparente. Os Elfos viviam em sociedade, como os homens; possuíam reis, que eram sumamente respeitados; amavam jogos e as danças, comummente passavam a noite em bailes infatigáveis que só cessavam com o canto do galo, pois temiam a luz e o olhar do homem. Aquele que, numa noite enluarada, nas terras solitárias e descampadas, se deixasse fascinar por uma filha dos Elfos, estava perdido para sempre; em geral, porém, suas danças não tinham testemunhas; de manhã percebia-se apenas, na erva húmida o traço ligeiro dos seus pezinhos - V. Elfische Geister.


• ELLI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
(A Velhice) Durante uma visita a Jotunheim, Thor é instado a lutar com ela (sem saber de quem se trata) e quase consegue vencê-la. A saga demonstra o extraordinário poder de Thor.


• EMBLA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
A primeira mulher, esposa de Askr, a mãe do género humano, a Eva germânica, criada por Odin, Honir e Lodur.


• ESPÍRITOS DE OPRESSÃO
Os Drückgeister eram, em geral hostis aos homens e eram representados pelos espíritos dos mortos. Os germanos chamavam-nos com os mais diversos nomes: Mare, Alp, Trude... Propriedade comum entre eles era atormentar e sufocar o homem, no que, parece, encontram grande prazer, às vezes apareciam em forma humana, não raro sob a figura de animais, as almas das criancinhas mostravam-se em forma de ave ou borboleta; as almas das donzelas ocultavam-se de preferência sob a forma dum majestoso cisne. O lobisomem e os Berserker eram espíritos de opressão particularmente temidos.


• EITRI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Anão, irmão de Brokk, que trabalha com metal. Veja Brokk.


• ETZEL (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Personagem que aparece na epopeia germânica Nibelungos.


• FARBAUTI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Gigante, pai de Loki.


• FAFNIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Filho de um mágico/fazendeiro, transformou-se num dragão por causa da sua ambição pelo tesouro de ouro. Fafnir foi morto por Sigurd.


• FARBAUTI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Gigante de fogo. Pai de loki.
FENRIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Cria de Loki com a giganta Angrboda. É um lobo monstruoso que é acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok, quando ele se soltará e causará grande devastação antes de devorar o próprio Odin.


• FJALAR (Abrasileirado = Fialar  -  O “J” tem o mesmo som que o “I” para nós.)
Um anão irmão de Galar; eles mataram Kvasir e fizeram com seu sangue o hidromel da poesia.


• FONTE DE HVERGELNIR (Abrasileirado = Rvergue’l’nir  - O “H” sempre terá o som de “RR” para nós assim como o “L” sempre terá o som Mudo, quando seguido de uma consoante.)
Fonte que situa-se na base da terceira raiz de Yggdrasil, a que mergulha em Niflheim. Esta fonte dá origem a onze rios.


• FONTE DE MIMIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Fonte que situa-se na base da segunda raiz de Yggdrasill, a que mergulha em Jotunheim. As águas desta fonte dão sabedoria a quem delas bebe. Odin deu um dos seus próprios olhos para ter o privilégio.


• FREKI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Nome de um dos dois lobos de Odin - o outro chama-se Geri. Consta que os lobos estão sempre com Odin e que quando este está à mesa, ele lhes dá toda carne com que é servido, já que ele só se alimenta de hidromel.


• FREYJA (Abrasileirado = Freia  -  O “J” e o “Y” tem o mesmo som que o “I” para nós)
Irmã de Freyr, é a mais famosa das deusas e protectora do amor e da feitiçaria. Compartilhou com Odin a morte em batalha, recebendo o primeiro golpe.


• FREYR (Abrasileirado = Frei  -  O ”Y” temo mesmo som que o “I” para nós)
Filho de Njord, é o patrono da fertilidade, o soberano do reino dos duendes responsáveis pelo crescimento da vegetação.


• FRIGGA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Esposa de Odin. Deusa da Fertilidade, versão da mãe Terra. É associada a Nerthus (Idade do bronze). É conhecida por sua sabedoria e por nunca revelar nada a ninguém, nem mesmo ao seu esposo. É representada por uma sacerdotisa nua de cabelos longos, usando um torc (colar de ouro) e pulseiras nos braços e pernas.


• FULLA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Irmã de Frigg. Cuida da caixa mágica de Frigg. Pode ter sido uma das Asynjor.


• GARM (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Grande cão que é acorrentado pelos deuses numa caverna na entrada de Niflheim. Ele se libertará com o Ragnarok e atacará o deus Tyr. Na luta, ambos morrerão.


• GERD (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Giganta de gelo cuja beleza encantou o deus Freyr que acabou por desposá-la.


• GERI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Nome de um dos dois lobos de Odin - o outro chama-se Freki. Consta que os lobos estão sempre com Odin e que quando este está à mesa, ele lhes dá toda carne com que é servido, já que ele só se alimenta de hidromel.


• GIGANTES (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Foram criados antes dos deuses. Como na mitologia grega, representam o caos que os deuses eliminam e implantam a ordem.


• GIMLI (Abrasileirado = Guimli  - O “G” tem sempre o som de “GU”)
Salão de telhado dourado em Asgard para os homens justos após a morte.


• GINNUNGAGAP (Abrasileirado = Guinuguaguap  -  O “G” tem sempre o mesmo som de “GU”)
Na cosmogênese nórdica, é o abismo que havia entre o gelo do norte e o fogo do sul. Neste abismo, cheio do gelo derretido pelo fogo, surgiu a vida.


• GJALL (Abrasileirado = Guial  -  O “G” tem sempre o som de “GU” e o “J” tem sempre o som de “I” para nós.)
A grande trompa pertencente ao deus Heimdall e que ele fará soar para convocar os deuses para a batalha final entre o bem e o mal com o advento do Ragnarok.


• GJALLARBRU (Abrasileirado = Guiallarbru  -  O “G” tem sempre o som de “GU” e o “J” tem sempre o som de “I” para nós)
A "Ponte ressonante". A ponte que Hermod atravessou a caminho do reino de Hell na sua busca por Balder.


• GLADSHEIM (Abrasileirado = Guladsrrain  -  O “G” tem sempre o som de “GU” e o “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
(Lugar de Alegria) É o santuário dos deuses na Planície de Ida, em Asgard.


• GLEIPNIR (Abrasileirado = Guleipnir  -  O “G” tem sempre o som de “GU” para nós)
Corrente feita pelos anões para prender o lobo Fenrir. Ela parece uma fita de seda; porém, depois de amarrado com ela, quanto mais Fenrir luta para livrar-se, mais forte ela fica e mais ele se enreda.


• GNA (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Serva de Frigg e uma Asynjor. Uma mensageira; seu cavalo chama-se Hofvarpnir.


• GRID (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Giganta que advertiu Thor sobre o encontro de Geirrod e Loki. E deu a Thor um cinto mágico e um par de luvas de ferro.


• GRIMNIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Disfarce usado por Odin ao visitar a corte de um rei. Usando um desgastado casaco azul e um grande chapéu. Os cães do rei não o atacaram.


• GULLFAXI (Abrasileirado = Gulfaksi  -  O “G” tem sempre o som de “GU” e o “X” tem sempre o som “KSS” para nós.)
"Crina Dourada"; cavalo do gigante Hrungnir, poderia galopar através do ar. Thor conseguiu-o quando matou o gigante, mas deu o cavalo a seu filho Magni.

• GULLINBURSTI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
"Pelo Dourado"; um Javali feito pelos anões e dado a Freyr para puxar sua carruagem em uma velocidade fantástica.


• GULLINKAMBI (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Nome do galo que desperta os Einherjar em Valhalla. Ele cantará também como alarme para os deuses com a chegada do Ragnarok.


• GULLTOP (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Cavalo de crina dourada de Heimdall; pode voar com velocidade grande.


• GUNGNIR (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Nome da lança mágica de Odin. Gungnir foi feita pelos anões e tem a seguinte peculiaridade: jamais erra o alvo.


• GUNNLOD (Abrasileirado = Da forma como se lê)
Giganta filha de Suttung; guarda o hidromel da poesia em uma caverna no submundo.


• GYMIR (Abrasileirado = Guimir  -  O “G” tem sempre o som de “GU” e o “Y” tem sempre o som de “I” para nós)
Gigante pai de Gerd, esposa de Freyr.


• HAMINGJUR  (Abrasileirado = Raminguiur  -  O “H” tem sempre o som de “RR”, o “G” tem sempre o som de “GU” e o “J” tem sempre o som de “I” para nós)
Eternos guardiães dos seres humanos, parecem dar o aviso e/ou conselhos através de sonhos. Similares aos anjos guardiães.


• HARBARD (Abrasileirado = Rarbard  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
Disfarce de barqueiro usado por Odin.


• HATI (Abrasileirado = Rati  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
Lobo que persegue a lua e que vai conseguir devorá-la no Ragnarok.


• HEIDRUN (Abrasileirado = Reidrun  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
A cabra que pasta à sombra da imensa árvore Yggdrasil; seu leite alimenta os guerreiros de Odin.


• HEIMDAL (Abrasileirado – Reindal  -  O “H” tem sempre o som de “RR”)
É o deus brilhante, guardião da ponte do arco-íris que conduz à Asgard e possuidor do Gjallanhorn que ele sopra na batalha de Ragnarök (crepúsculo dos deuses). Sua audição é tão sensível que ele pode ouvir a relva brotando e a lã crescendo no dorso de uma ovelha.


• HEL (Abrasileirado – Rel  -  O “H” tem sempre o som de “RR”)
Cria monstruosa de Loki com a giganta Angrboda. Hel é metade branca e metade negra. Odin precipitou-a no mundo dos mortos para ser a sua guardiã.


• HELHEIM (Abrasileirado = Relrrain  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
Cidadela que fica em Niflheim, o reino dos mortos. Os mortos em geral vão para Niflheim, mas os maus vão directo para Hel.


• HELGRID (Abrasileirado = Relgrid  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
"Portão da morte"; barreira entre os mundos dos vivos e dos mortos.


• HILDISVINI (Abrasuleirado = Rildisvini  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
"Porca de batalha"; porca que pertence a Freyja; viaja em grande velocidade.


• HIMINBJORG (Abrasileirado = Riminbiorg  -  O “H” tem sempre o som de “RR” e o “J” tem sempre o som de “I” para nós)
(Penhascos do Céu): Nome do palácio do deus Heimdall em Asgard. Himinbjorg fica perto de Bifrost, a Ponte do Arco-Íris.


• HLIDSKJALF (Abrasileirado = Rlidskialf  -  O “H! tem sempre o som de “RR” e o “J” tem sempre o som de “I” para nós)
Nome do trono de Odin em seu palácio Valaskjalf, em Asgard. Sentado em seu trono, Odin consegue ver o que acontece em todos os nove mundos.


• HREIDMAR (Abrasileirado = Rireidmar  -  O “H” tem sempre o som de “RR”, porém como ele é seguido da letra “R”, o “RR” fica mais apagado, por isso do “I” entre os “R”.)
Mágico/Fazendeiro pai de Fafnir.


• HRUNGNIR (Abrasileirado = Rirungnir  -  O “H” tem sempre o som de “RR”, porém como ele é seguido da letra “R”, o “RR” fica mais apagado, por isso do “I” entre os “R”.)
Gigante que competiu com Odin. Quando Thor o matou, uma parte da pedra de amolar do gigante alojou-se na cabeça de Thor.


• HUGINN (Pensamento, Entendimento) (Abrasileirado = Ruguin  -  O “H” tem sempre o som de “RR” e o “G” tem sempre o som de “GU” para nós)
Um dos dois corvos de Odin - o outro se chama Muninn (Memória). Os corvos voam pelos nove mundos e, ao voltar, dizem no ouvido de Odin tudo o que viram e ouviram.


• HYDNDLA (Abrasileirado = Ridindla  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós. Quanto ao “DN”, a pronúncia se aproxima da “D’I’N” com o “I” mudo, apenas para unir as duas letras)
Giganta que guarda a lista genealógica e a cerveja da memoria.


• HYMIR (Abrasileirado = Rimir  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
Gigante que possuía um imenso caldeirão com 5 milhas de profundidade o qual foi confiscado por Thor para nele ser preparada a cerveja dos deuses.


• HYRROKIN (Abrasileirado – Rirokin  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós. Quanto ao “RR” deles, a pronúncia é de apenas um “R” para nós)
Giganta que lançou o barco funeral de Balder. Monta um lobo e usa uma serpente como rédea.


• IDA, PLANÍCIE DE (Abrasileirado = Como se lê)
Grande planície central de Asgard, onde fica situado o santuário dos deuses chamado Gladsheim.


• IDUNNA (Abrasileirado = Como se lê)
 Deusa da saúde e mulher de Bragi, deus da poesia. Ela é responsável pela saúde dos deuses, que precisavam comer uma maçã por dia, vinda de seu cofre de madeira de freixo, para manterem sua juventude e força.


• IRON WOOD (Abrasileirado = Como se lê(inglês))
 Uma floresta escura e velha em Midgard; habitado pela mãe de Hati e de Skoll.


• IVALDI (Abrasileirado = Como se lê)
Também chamado de Vidfinner e Svigdar. Sua família era uma das duas famílias de Elfos ferreiros de metais que trabalhavam em Asgard.

• JARNSAXA (Abrasileirado = Iarn’ssakssa  - O “J” sempre terá o som do “I” para nós e o “X” sempre terá o som de “KS” para nós. O Fato de termos o “RN”, a palavra possui um som como se fosse dividida, o “N” possui o mesmo som e o “S” possui o som de “SS”)
Giganta amante de Thor e mãe de seus filhos Magni e Modi. Possivelmente poderia ser uma Asynjor.


• JORD (Abrasileirado = Iord  -  O “J” sempre tem o som de “I” para nós)
"Terra"; giganta mãe de Thor.


• JORMUNGAND (Abrasileirado = Iormungand  -  O “J” tem sempre o som de “I” para nós)
Cria monstruosa de Loki com a giganta Angrboda. É uma serpente gigantesca que, logo que nasceu, foi precipitada por Odin no oceano que circunda Midgard. A serpente cresceu tanto que contorna toda a Terra até morder a própria cauda.


• JOTUNHEIM (Abrasileirado = Iotunrrain  -  O “J” tem sempre o som de “I” e o “H” tem sempre o som de “RR”. A pronúncia do termo “HEIM” que significa Reino, faz com que o “E” tenha som de “A” e o “M” ou o “N” do final de cada palavra, sempre tem que ser pronunciado e não tornando a vogal anterior em um som “nasal”. Isso acontece em todas as palavras que terminem com este Sufixo.)
Reino dos gigantes, que fica em Midgard. Sua cidadela é Utgard. Várias sagas dos deuses têm Jotunheim como palco.


• KOBOLDS (Abrasileirado = Como se lê)
Pequenos seres humanos que vivem dentro ou próximos de celeiros ou estábulos. Se tratados amavelmente, são amigáveis.



• KVASIR (Abrasileirado = Como se lê)
Um ser humano sábio criado pelos deuses. O Hidromel da poesia foi feito do seu sangue.


• LAEDING (Abrasileirado = Como se lê)
Nome da primeira corrente com que os deuses tentam, sem sucesso, prender o lobo Fenrir.


• LAUFEY (Abrasileirado = Laufei  -  O “Y” tem sempre o som de “I” para nós)
Giganta de fogo mãe de Loki, seu nome significa "Ilha arborizada".


• LIF (Abrasileirado = Como se lê)

Homem que surgirá de dentro da grande árvore Yggdrasill após o Ragnarok e que, com a mulher Lifthrasir, também surgida da árvore, repovoará a Terra.

• LOGI (Abrasileirado = Logui  -  O “G” tem sempre o som de “GU” para nós)
Gigante que aparece junto do mágico Utgardloki. Bateu Loki num concurso de voracidade. Representava a chama, cujo o apetite cresce à medida que é alimentado.


• LOKI (Abrasileirado = Como se lê)
Deus do fogo, irmão de sangue de Odin, trapaceiro do panteão, é o bom e o mau em uma só pessoa. Tem descendência dos povos gigantes. Seu dia: sábado.



• LYNGVI (Abrasileirado = Linguevi  -  O “Y” tem sempre o som de “I” para nós, assim como o “G” Tem sempre o som de “GU”.)
É uma ilha situada no centro do Lago Amsvartnir, onde o lobo Fenrir, é acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok.


• MAGNI (Abrasileirado = Como se lê)
Filho de Thor e da giganta Jarnsaxa. Ele e seu irmão Modi herdarão Mjollnir, o martelo de Thor, após o Ragnarok.


• MIDGARD (Abrasileirado = Como se lê)
A Terra do Meio. É o segundo nível do universo, segundo os povos nórdicos. Os três níveis são: Asgard, o reino dos deuses; Midgard, o reino dos homens; e Niflheim, o reino dos mortos.


• MIMIR (Abrasileirado = Como se lê)
Gigante, guardião da Fonte da Sabedoria e amigo de Odin.


• MJOLLNIR ou MJÖLNIR (Abrasileirado = Miounir ou Mióunir -  O “J” tem sempre o som de “I” para nós e o “Ö” [O com trema] tem sempre o som de “Ó”)
Nome do martelo do deus Thor. Mjollnir foi feito pelos anões Brokk e Eitri. O martelo tem a característica maravilhosa de, quando lançado contra um inimigo, retornar, como um bomerangue, à mão de Thor. É a única arma usada por Thor. Mjollnir é um símbolo de destruição, como maça usada na guerra, mas é também um símbolo de fertilidade.

• MODGUD (Abrasileirado = Como se lê)
A virgem que guarda a ponte sobre o caminho de Hel.


• MODI (Abrasileirado = Como se lê)
Filho de Thor e da giganta Jarnsaxa. Grande guerreiro. Ele e o seu irmão Magni herdarão Mjollnir, o martelo de Thor, após o Ragnarok.


• MUNINN (Memória)  (Abrasileirado = Como se lê)
Um dos dois corvos de Odin - o outro é Huginn (Pensamento, Entendimento). Os corvos voam pelos nove mundos e, ao voltar, dizem no ouvido de Odin tudo o que viram e ouviram.


• MUSPELHEIM (Abrasileirado = Muspelhain  -  O “H” tem sempre o som de “RR” para nós)
Reino de fogo situado ao sul. Do seu encontro com o gelo de Niflheim, situado ao norte, é que resultou na criação da vida no começo dos tempos.


• NARFI (Abrasileirado = Como se lê)
Filho de Loki e Signy.


• NIDAVELLIR (Abrasileirado = Como se lê)
Terra dos anões. Situada em Midgard.


• NIDHOGG (Abrasileirado = Nid’rrogue  -  O “H” tem sempre o som de “RR” e como temos o “D” e o “H” unidos na palavra, a pronúncia é como se fossem duas palavras “NID - RROGUE”)
Dragão que roí a raiz de Yggdrasill que mergulha em Niflheim. Quando o dragão começa a prejudicar a árvore, a águia, que fica no topo desta, desce voando e ataca o dragão. Enquanto Nidhogg lambe as feridas para curá-las, Yggdrasill tem tempo de se recuperar-se - e aí começa um novo ciclo.


• NIFLHEIM (Abrasileirado = Nif’l’rrain  -  O “L” seguido de consoante, tem sempre o som mudo e o termo “HEIM” é pronunciado “Rain”.)
O terceiro nível do universo concebido pelos povos nórdicos. Os três níveis são: Asgard, o reino dos deuses; Midgard, o reino dos homens; e Niflheim, o mundo dos mortos também, o país do gelo e das trevas. Aí, em companhia dos mortos, só podem viver os gigantes e os anões. A rainha dessa sombria região é a deusa Hel. A entrada era guardada pelo terrível cão chamado Garm. Niflheim é o lugar para onde vão todos os que não são mortos em batalha.


• NJORD (Abrasileirado = Niord  -  O “J” tem sempre o som de “I” para nós)
É o Deus do mar e o protector dos marinheiros e dos pescadores. Representação paterna do Vanir, ele é o concessor das riquezas e um corajoso guerreiro. Casado com a Deusa Skadi.


• NOTT - (Abrasileirado = Como se lê)
"Noite ". Filha do Mimir e da irmã de Urd; mãe de Jord e de avó de Thor. Seu amante é Delling, Elfo vermelho do alvorecer, e seu filho é Dag (dia). Traz o alivio e inspiração aos seres humanos.


• NORNES (Abrasileirado = Como se lê)
Deusas do destino: Urd, Verdandi e Skuld. São as três irmãs que tecem o destino dos homens em seus teares. Guardam a Yggdrasill, a árvore do mundo, que sustenta a Terra. Todas as manhãs fazem chover hidromel sobre suas raízes, para que as folhas permaneçam verdes. São representadas pela virgem, a mãe e a anciã. Urd é muito velha e vive olhando para trás, por sobre os ombros. Verdandi é uma jovem e olha sempre para o presente e finalmente Skuld, vive encapuçada e possui um pergaminho fechado sobre seu regaço, que contém os segredos do futuro.



• ODIN (Abrasileirado = Como se lê)
Pai de todos, protector dos poetas, dos guerreiros, dos estadistas e o Deus da morte, da Guerra e da Magia. Carrega a lança Gungnir que nunca erra o alvo e que no cabo, tem runas gravadas, que ditam a preservação da lei. Cavalga o garanhão de oito patas Sleiphir e reúne guerreiros para lutarem com ele. Conquistou as runas , alfabeto nórdico, para a humanidade através de um acto de sacrifício pessoal e trocou o seu olho direito por sabedoria. Seu dia: quarta-feira.


• POÇO DE URD (Abrasileirado = Como se lê)
Poço que fica situado junto à raiz de Yggdrasill que mergulha em Asgard. Ele é guardado pelas Nornas e junto a ele os deuses se reunem todos os dias em conselho.


• RAGNAROK (O Crepúsculo dos Deuses) (Abrasileirado = Como se lê)
É o final dos tempos, quando haverá a grande luta final entre o Bem e o Mal, na grande planície de Vigrid. O primeiro grande sinal da aproximação do Ragnarok é a morte de Balder. Na época fatal, a terra tremerá, Loki e Fenrir libertar-se-ão das correntes que os prendem e, com seus aliados, começarão a grande devastação. Heimdall soará sua grande trompa Gjall, convocando os deuses para a grande batalha. Odin reunirá os deuses e os Einherjar, os heróis mortos em batalha e que esperam em Valhalla por esse dia para lutar ao lado dos deuses. Ragnarok será o fim do mundo dos deuses e dos homens. Depois, haverá um renascimento.


• RATATOSK (Abrasileirado = Como se lê)
Nome do esquilo que corre para cima e para baixo ao longo da raiz de Yggdrasill que mergulha em Niflheim. Ele leva insultos do dragão Nidhogg para a águia que fica no alto da árvore.