sexta-feira, junho 8

Opiniões Erradas, Comentários Errados.


Bom dia amigos, peço 1000 desculpas pela minha ausência no blog, mas enfim, as desculpas é assunto para outro post, vamos ao que interessa.

Toda manhã, minha avó ouve um certo sujeito que se diz Padre só por ter feito 1.000.000 de anos de Teologia que foram para a vala após o comentário dele de hoje, que foi assim:

"Não podemos nos render a ceitas e rituais de sacrifício, sacrifícios são obras do Demônio, quem é de 'Deus' é permitido fazer esses tipos de rituais, os auto-sacrifícios são rituais pagãos e não são de Deus, isso é do demônio, não podemos nos render as forças do demônio, somos mais fortes ..."

Essa parada foi me incomodando numa velocidade nunca antes vista. Como um PADRE (=> Padre é o título com que, nas línguas ibéricas, são chamados os fiéis católicos cuja função é, em primeiro lugar, segundo o concílio Vaticano II, pregar a Palavra de Deus contida, pelo cristianismo de denominação católica, na coleção de setenta e dois livros à qual dão o nome de "Bíblia", "Testamento" ou "Escritura", e dessa forma entendido como "protetor/pai, da palavra da Bíblia, Testamento ou Escritura", segundo entendimento de uma maioria de teológico católicos e não - católicos.) que estudou teologia, sabe das distinções das religiões, sabe que antes de seu poderoso salvador, Jesus, QUE POR UM ACASO, TAMBÉM FEZ UM AUTO-SACRIFÍCIO, existiram as crenças pagãs, porque talvez, NINGUÉM SABIA QUE SEU DEUS PODERIA EXISTIR!, não estou cogitando que ele existe ou não, até porque, se ele existir mesmo eu estou muito fodido, mas espero que ele tenha uma boa desculpa :3

Agora vamos a um pouquinho de historia.

A ciência tem comprovado que o ser humano é religioso por natureza. Deus nos criou com o desejo de adorá-Lo, mas o pecado corrompeu inclusive a espiritualidade da humanidade. Assim, ao invés de saciar o desejo de adorar alguém cultuando o verdadeiro Criador (Dt 6:4), as várias culturas criaram para si divindades de prata, ouro, pedra e madeira. E isso milênios antes de Cristo.

Existiram muitas "religiões" antes de o Salvador ter vindo a este mundo. Mas elas eram crenças culturais e não denominações religiosas organizadas, como as de hoje. Dos ensinos e sistemas filosóficos que existiram antes de Cristo, apresento alguns:

Paganismo greco-romano: Surgiu por volta do século 3 a.C. e se destacava entre o Império Romano até a ascensão do cristianismo. Cultuava vários deuses, inclusive os "espíritos" dos mortos. Refutação bíblica a essas doutrinas: Êxodo 20:2-6; Isaías 8:19, 20.

Religião egípcia: Surgiu aproximadamente 3.000 anos a.C. e cultuava vários deuses mitológicos, entre eles Amon (deus criador do Universo), Hórus (deus Falcão), Ísis (deusa do amor), Rá (deus do Sol), etc.

Judaísmo: A origem pode ser atribuída a Moisés, por volta do século 15 a.C. O judaísmo aceita os 39 livros do Antigo Testamento e rejeita o Novo Testamento (há grupos judeus, hoje, que aceitam toda a Bíblia). Refutação bíblica ao ensino de que o Novo Testamento não é de Deus: 2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 3:15, 16.

Islamismo: Surgiu por volta de 632 d.C. graças a Maomé, um mercador da Arábia. É uma religião monoteísta (acredita em um só Deus), diferente de algumas mencionadas no presente estudo. Não creem na divindade de Jesus Cristo e ensinam que Ele foi apenas um profeta. Refutação bíblica a essa doutrina: João 1:1-3 e 14; Colossenses 2:9.

Zoroastrismo: Surgiu por volta dos séculos 6 e 5 a.C. com Zoroastro, nascido na Pérsia. O ensino central é o de que o Universo seria uma eterna luta entre o bem e o mal. Refutação bíblica a esse ensino: Gênesis 1:31; Tiago 1:17.

HinduísmoReligião politeísta dos povos da Índia (existe em outros lugares) que surgiu entre os séculos 13 e 9 a.C. Creem na reencarnação e numa espécie de salvação pelas obras. Refutação bíblica a essas doutrinas: Hebreus 9:27; Efésios 2:8, 9.

Budismo: Fundado aproximadamente entre os anos 563 e 483 a.C. por Sidarta Gautama, o Buda. Além de adotar algumas crenças do hinduismo, entre elas a reencarnação, ensinava que a pessoa, "depois da morte e de constantes reencarnações", poderia chegar a um estado de desenvolvimento e quietude espiritual chamado Nirvana. Refutação bíblica a essa doutrina: Eclesiastes 9:5, 6 e 10; Filipenses 2:13 (até mesmo para ser bons precisamos de Deus. Não podemos nos aperfeiçoar sozinhos).

Jainismo: Surgiu entre os anos 599 e 537 a.C. com o indiano Nataputa Verdamana. Dentre os seus ensinos, se destaca o conceito de que existem "muitas verdades", dependendo do ponto de vista de cada um. Refutação bíblica: João 14:6, 17:17.

Confucionismo: Nasceu por volta do século 5 a.C graças a Confúcio. Uma das ideias desse sistema filosófico é a de que a natureza humana é essencialmente boa. Portanto, não há um conceito de pecado. Refutação bíblica: Romanos 3:23; Lucas 19:10.

Taoísmo: Provavelmente, surgiu no ano 604 a.C. Seu líder principal foi Lao-Tsé, contemporâneo de Confúcio. Não acreditam num Deus Pessoal. Refutação bíblica: Gênesis 1:26 e 27; João 10:30.

E não pode faltar, sabe qual ? :)

 Paganismo nórdico: é um termo utilizado para descrever as tradições religiosas comuns às tribos germânicas que habitavam os países nórdicos antes e durante a cristianização da Europa do Norte. O paganismo nórdico é um subconjunto do paganismo germânico, praticado nas terras habitadas por estas tribos germânicas em toda a Europa Central e Setentrional. O conhecimento atual do paganismo nórdico foi em sua maior parte adquirido através dos estudos dos indícios arqueológicos, etimológicos, e dos poucos materiais escritos do período.
Como a tradição textual naquela região só se iniciou com a cristianização, é difícil uma compreensão total da forma original da religião, contando-se apenas com o filtro da transmissão oral. Podem-se encontrar, portanto, diversas associações com outras mitologias - como a que costumeiramente é feita entre as nornas e as parcas, personagens da mitologia romana. As histórias narradas pelas Eddas, por exemplo, são episódios concebidos de maneira literária, com deuses nos seus papéis principais; representam, nas palavras do germanista e cientista religioso Jan de Vries, mais "especulação e imaginação poética" do que necessariamente representação da consciência coletiva.
Geograficamente estas tradições se estenderam do norte da Noruega até a Europa Central; porém enquanto alguns destes cultos foram disseminados por todo este território, outros parecem ter sido extremamente localizados, restringindo-se a determinadas áreas. Não existe qualquer topografia dos cultos ou história regional religiosa compilada a partir dos dados disponíveis, e qualquer generalização abrangente que envolva apenas alguns locais de culto em particular deve ser vista com alguma cautela.
Alguns estudiosos, como Georges Dumézil, sugerem que diversos elementos estruturais e temáticos dentro das ideias religiosas manifestadamente nórdicas encaixariam o paganismo nórdico dentro da estrutura básica da expressão pan-indo-européia das ideias espirituais como um todo.

Sacrifícios humanos: Os sacrifícios podia consistir de animais e humanos ou, simbolicamente, de objetos inanimados. Entre os nórdicos, havia dois tipos de sacrifícios humanos: aqueles realizados para os deuses nos festivais religiosos, e dos sacrifícios de serviçais, realizados em funerais. Um relato de uma testemunha de um destes sacrifícios de serviçais sobreviveu na descrição de um barco funerário, feita pelo autor árabe Ahmad ibn Fadlan, construído pelos Rus' (ancestrais dos russos), onde uma escrava havia se oferecido para acompanhar seu senhor na jornada ao outro mundo. Relatos de sacrifícios religosos entre os germânicos foram feitos por diversas fontes, como Tácito, Saxo Grammaticus e Adão de Bremen.

Heimskringla narra sobre o rei sueco Aun, que teria sacrificado nove de seus filhos, num esforço para prolongar sua vida, até que seus súditos o impediram de matar seu filho restante, Egil. De acordo com Adão de Bremen, os reis suecos sacrificavam escravos homens a cada nove anos, durante os sacrifícios do Yule, no Templo de Uppsala. Os suecos tinham o direito não apenas de eleger seus reis, como de depô-los, e tanto o rei Domalde quanto o rei Olof Trätälja teriam sido sacrificados após anos de fome.
Odin, principal deus do panteão nórdico, era associado com a morte pelo enforcamento, e uma prática possível de sacrifícios odínicos, através do estrangulamento, encontra apoio nas evidências arqueológicas - como os corpos perfeitamente preservados pelo ambiente ácido dos pântanos de turfa da Jutlândia, no qual estas vítimas teriam sido jogadas após serem executadas. Um dos mais notórios exemplos é o Homem de Tollund, da Idade do Bronze. No entanto, não existem relatos escritos que interpretem de maneira explícita a causa destes estrangulamentos, que podem ter outras explicações - como uma forma de pena capital.


Jesus Cristo não concorda com o dito popular de que "todos os caminhos conduzem a Deus". Para Ele, existem apenas dois caminhos: o que leva à salvação e o que leva à perdição: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mateus 7:13, 14). "A este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte" (Jeremias 21:8). (Grifos acrescentados.)

Portanto, não escolha qualquer religião ou sistema filosófico, porque há um só caminho. Cientificamente, duas coisas contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo (por exemplo: o ensino bíblico de que a morte é um sono [João 11:11-14] e o ensino budista da reencarnação) e, por isso, a religião ou filosofia de vida que você escolher poderá ser falsa e levar à perdição.

Não precisamos ficar confusos em meio a tantas religiões. A Bíblia revela que as pessoas sinceras serão guiadas pelo Espírito Santo no conhecimento da Verdade (leia João 7:17; 16:13; Apocalipse 18:4¹) e apresenta em Apocalipse 14:12 e João 13:35 (entre outros textos) as características da igreja de Deus aqui na Terra:

1. Guarda os mandamentos d'Ele, inclusive o quarto mandamento que ordena a observância do sábado em memória ao Criador - Apocalipse 14:12; Êxodo 20:8:11.

2. Tem o testemunho de Jesus, ou seja, conta com o dom de profecia para guiar as pessoas para mais perto de Cristo e da Bíblia - Apocalipse 14:12; 19:10.

3. Manifesta amor entre os irmãos da fé - João 13:35.

"Se alguém quiser fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo" (João 7:17).

Leandro Soares de Quadros

1. O termo "Babilônia" significa "confusão", e nesse texto do Apocalipse se refere a toda confusão religiosa que existe no mundo.


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